PESQUISA SOBRE A ORIGEM DO FUTEBOL 7
O futebol 7, ou futebol Suíço, ou ainda futebol Society é de origem gaúcha. Surgiram dúvidas quanto ao registro de uma Federação para cuidar do assunto. A Receita Federal não aceitava a denominação em outro idioma de uma entidade esportiva – Futebol Society.
A modalidade, além do nome comum é conhecida por futebol suíço. Os primeiros jogos e a criação se deu na cidade de Santana do Livramento, divisa com o Uruguai, em 1965. Iniciado em Santana do Livramento, logo foi para Santa Maria e Porto Alegre. A partir daí, o esporte foi implantado em 1980; atravessou os estados e chegou à Santa Catarina e ao Paraná.
ANOS 80, TIME DA EMPRESA IRMÃOS DAROS
Ma Em pé: Ma Finato, Segré, Alexandre, Wande Dalla Vechia e Baixinho. Agachados: Vande Safira, Renatinho, Anir, Osmar Follador e Mir Zancan.
A equipe da foto, cedida pelo jogador Ma, disputava campeonatos da modalidade/categoria 7. Fora criada e dirigida por Iclair Daros (Pitinho).
No início dos anos 80, o Departamento de Esportes da Prefeitura Municipal de Francisco Beltrão realizava campeonatos dessa modalidade, dos quais a equipe Irmãos Daros sagrou-se campeã várias vezes em anos sucessivos. O maior rival do Time Daros era a Asseder, que contava com os jogadores: Marinho, Nílson, Clemente, Branco e outros.
(Obs. – um leitor da Folha do Sudoeste sugeriu que essa equipe poderia se chamar: – Time dos Dalla Vecchia).
CATAR FOI O PRIMEIRO PAÍS A SE DESPEDIR DA COPA
Perdeu os três jogos em casa; marcou somente um gol.
A campanha do Catar na Copa do Mundo de 2022 chegou ao fim dia 29/11, com a derrota para a Holanda, por 2 x 0. O resultado fez o anfitrião encerrar sua participação na competição com um recorde negativo: foi o pior desempenho de um país-sede na história do Mundial.
A seleção perdeu todos os jogos da fase de grupos. Antes da derrota para a Holanda, a equipe já havia sido batida pelo Equador, na estreia, por 2×0, e pelo Senegal, por 3×1. Com isso, o Catar se tornou o primeiro anfitrião a perder três jogos na mesma edição do torneio, independente da fase.
O recorde anterior era de duas derrotas, marca alcançada por Brasil em 2014 (com sete partidas disputadas), Coreia do Sul em 2002 (sete partidas), Estados Unidos em 1994 (quatro partidas), Espanha em 1982 (cinco partidas), Chile em 1962 (seis partidas) e Suíça em 1954 (quatro partidas).
Ao contrário dessas outras seleções, o Catar não venceu ou sequer empatou nenhuma partida no torneio. O anfitrião ainda dá adeus à Copa com apenas um gol marcado e sete sofridos. O primeiro e único gol da história do país em Copas foi marcado por Mohammed Muntari.
Apesar da marca ruim, os cataris não são os primeiros anfitriões eliminados na primeira fase. A África do Sul também de despediu na etapa de grupos, em 2010. Mas a campanha foi melhor, com uma vitória sobre a França, um empate e uma derrota.
OUTRAS CURIOSIDADES SOBRE O MUNDIAL NO CATAR
O Brasil fez sua estreia na Copa do Mundo 2022 em jogo contra a Sérvia, Coincidentemente, o país disputou sua primeira partida no mesmo local onde acontecerá a final do campeonato: o Estádio Lusail, o maior e mais luxuoso de todos. Ele faz parte de uma série de construções feitas no Catar para receber o maior evento relacionado ao futebol do mundo.
O Estádio Lusail é o maior construído pelo Catar para sediar a Copa do Mundo de 2022, tendo capacidade para 80 mil pessoas. Dez jogos estavam marcados, inicialmente, para acontecer no local, que também receberá a final do grande campeonato. Não é apenas seu tamanho que impressiona, o local também conta com uma experiência imersiva: em seu interior, o torcedor pode tirar fotos com os jogadores versão holográfica e comprar camisas das seleções em shoppings virtuais.
Engana-se quem pensa que o Lusail fica na capital do Catar. Na verdade, o estádio fica a 15 quilômetros de Doha, mais especificamente em Lusail, uma cidade que foi construída do zero para o evento, com o propósito de desafogar a capital e trazer modernidade, à nova cidade.
CATAR CONSTRUIU OS ESTÁDIOS, QUE SERÃO DEMOLIDOS APÓS A COPA DO MUNDO OU REAPROVEITADOS DE OUTRA FORMA
Para levar os eventos esportivos aos locais mais remotos dos países há um grande custo ambiental, operacional e financeiro. Para o Qatar, um país menor que o estado de Sergipe e com uma população do tamanho da cidade de Salvador, mais de 380 mil assentos em estádios é um exagero.
E é por isso que no Guia Oficial da Copa 2022 está explícito que os padrões FIFA são desproporcionais às necessidades do país. Mas ao contrário das sedes anteriores, o Qatar procurou uma solução melhor a curto e longo prazo – o que é surpreendente para um dos países mais ricos do mundo.
Tudo está conectado. Os sistemas de refrigeração dos estádios, feitos para enfrentar o calor de até 50 graus que o país atinge no verão, estão associados com um isolamento térmico eficiente – o que inclui tetos retráteis no estádio, que possuem fins de refrigeração e não de proteção contra eventos climáticos. O vapor que vem desse sistema é condensado e utilizado para regar as plantas dos arredores ou para os banheiros.
Isso, claro, inclui estações de tratamento de água dentro dos próprios estádios. Apesar disso, esse sistema gasta somente em torno de 20% do gasto anual de energia dos estádios. E por falar em economia, os estádios do Catar gastam 40% a menos de energia do que estádios comuns, do mesmo porte.
Os estádios foram construídos com o mesmo número de containers e um deles é o primeiro estádio completamente desmontável de uma Copa do Mundo. Ele poderá ser desmontado ou dividido em estádios menores, ou até outras estruturas. Um estádio feito de containers e em padrão FIFA é certamente notável.
Além disso, ainda de acordo com as necessidades do Qatar, os estádios serão utilizados como centros comunitários, escolas, hospitais, centros religiosos e até como hotelaria. O maior deles, o Lusail estádio, provavelmente nunca mais verá uma partida internacional após a Copa. Será um centro comunitário.
A possibilidade de um estádio de alta tecnologia e segurança ser facilmente montado e desmontado de acordo com a necessidade é um marco extraordinário.
Gastos milionários em estruturas temporárias já foram feitos em outros anos, mas no Qatar, pelo menos 170 mil lugares de arquibancada poderão ser desmontados e doados após a Copa do Mundo, principalmente para países sem infraestrutura para a prática de esportes.