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FOZ CATARATAS CONFIRMA SUPERIORIDADE SOBRE O MARRECO

Aconteceu a segunda vitória do Foz sobre o Marreco neste ano de 2023. Terça-feira, 1º de agosto, pelo Campeonato Paranaense, a equipe das três fronteiras goleou o Marreco por 3 x 0. Fez 1 gol para cada fronteira. Na primeira etapa, o time beltronense conseguiu manter o placar no zero a zero, mas na 2ª, o Foz cresceu no jogo e impôs o resultado de goleada.

Marcaram para a Foz Djaelson, aos 8 minutos, e Juninho duas vezes, aos 17,30 e no final do jogo. O placar de 3 x 0 diz bem o quanto foi mais efetiva a equipe do Foz, especialmente no 2º tempo. O primeiro gol do Foz foi assinalado por Djaelson, jogador que retornou ao Brasil recentemente, após atuar por duas temporadas no futsal de Portugal. O segundo gol aconteceu na cobrança de tiro livre direto, porque o Marreco cometeu a 6ª.  falta cumulativa. Darrieer que jogava como goleiro linha, cometeu falta sobre o goleiro PH, quando este tentava repor a bola em jogo. Juninho cobrou o tiro livre direto e colocou 2 x 0 no placar. O terceiro gol também foi marcado por Juninho, de maneira até fácil, porque a meta do Marreco estava sem goleiro.

O escore de 3 x 0 selou a sorte (má sorte) do Marreco no confronto válido pela  15ª. rodada do Campeonato Paranaense. O técnico João Carlos Barbosa, o Banana, com certeza não ficou satisfeito com o resultado; ele que dirigiu o Foz no ano passado e, agora, está no comando do Marreco.

Técnico João Carlos Barbosa, o Banana,  atualmente comanda o Marreco; está empenhado em levar a equipe beltronense a uma classificação na Liga Nacional ou na Série Ouro do Campeonato Paranaense. Banana já teve o gostinho de ser campeão do campeonato paranaense, Série Ouro, quando dirigiu o Guarapuava em 2015.

Foto: Neto Cajaíba

Aliás, o Marreco já havia perdido no primeiro encontro deste ano com o Foz, por 2 x 1, em jogo no Arrudão, no dia 18 de março, também pelo certame paranaense. O Foz Cataratas tem um bom potencial de organização e de patrocinadores, entre eles a Itaipu Bi-Nacional, as farmácias Brava e Nissei e o Sicoob, cooperativa de crédito, o que facilita na contratação de jogadores, pelo aporte financeiro que recebe.

MARRECO VAI MELHOR NO PRIMEIRO TEMPO

O jogo em Foz do Iguaçu, apresentou o time do técnico Banana mais contido  na 1ª. etapa, na defesa, tanto que o placar não saiu do zero. Mas não foi só em Foz do Iguaçu que o Marreco fez valer empates no 1º. tempo. Vale recordar outros resultados de 0 x 0 nos primeiros 20 minutos: com o Joinvile 0 x 0, também 0 x 0 com o Praia Clube, idem com o Assoeva, jogos da Liga Nacional. E, no campeonato paranaense, 0 x 0 com o Mec Mangueirinha e 0 x 0 com o Operário Laranjeiras.

Será que o Marreco está bem fisicamente? Quem é o preparador físico do Marreco? O time resiste no primeiro tempo, mas não apresenta a mesma resistência na 2ª. etapa. Aí, vários fatores podem estar influenciando; é uma questão para ser revisada pelo treinador, pelo gestor-administrativo e pela diretoria da equipe.

Houve uma manifestação de um torcedor, navegador da internet, que exagerou dizendo o seguinte: “O Marreco é um time igual à coca-cola, você abre a garrafa e no 2º tempo escapa o gás, e a equipe perde os jogos”.

CLASSIFICAÇÃO DE FOZ E MARRECO

No Campeonato Estadual, o Foz se mantém em 2º lugar, agora com 20 pontos, enquanto o Marreco continua em 6º, com 12 pontos. Pior classificado que o time beltronense, é o CAD Guarapuava, lanterna do campeonato paranaense Série Ouro.

PRÓXIMOS JOGOS DO MARRECO

Sexta-feira, dia 4, às 20h15, o Marreco recebe o Galo Dois Vizinhos para o confronto da 15ª. rodada pela Série Ouro do Campeonato Paranaense. As duas equipes estão quase na mesma colocação no certame estadual. O Galo DV é o 5º colocado com 13 pontos, o Marreco está na 6ª. colocação com 12 pontos.

No dia 08, 3ª.-feira da próxima semana, o Marreco vai enfrentar o Brasília na capital federal, em jogo válido pela 18ª. rodada da LNF. Em princípio tem-se a impressão que será um jogo fácil para a equipe beltronense, pois o Brasília é o 24º colocado, o lanterna da Liga Nacional,  com apenas 4 pontos. O aproveitamento do Brasília é horrível, de apenas 7,8%.

O Marreco tem um aproveitamento de 37,25%. O ideal seria que o Marreco estivesse em melhor situação na tabela de classificação, pois na Liga Nacional classificam-se 16 equipes para as oitavas de final, e o time do técnico Banana é apenas o 16º colocado, sujeito a cair de posição em função de outros resultados que virão nos próximos jogos.

DECEPÇÃO COM A SELEÇÃO FEMININA

 FOI DO MESMO TAMANHO DA BAJULAÇÃO DA IMPRENSA

 Não há dúvidas que o futebol feminino no Brasil já é uma realidade, assim como é o futebol masculino. A Seleção Brasileira Masculina, ultimamente sob o comando do técnico Tite, está há 21 anos sem ganhar um título mundial, mas parte da imprensa continua dizendo que o nosso futebol é o melhor do mundo.

De tanta bajulação que recebeu a seleção brasileira, comandada pela técnica sueca Pia Sundhage, deixou transparecer que ganharia a Copa do Mundo Feminina.

O técnico Felipão, em vias de sair do Athletico Paranaense, e de fato saiu, bajulado pela repórter Nadja Mauad da TV Globo RPC, recebeu até m título simbólico. Disse a repórter: “Luiz Felipe Scolari é o melhor técnico do mundo”.

Mas voltando ao assunto da Seleção Brasileira Feminina no Campeonato Mundial deste ano, disputado na Austrália e na Nova Zelândia, não há como deixar de lembrar que em três jogos, o Brasil venceu um (Panamá), perdeu um (França) e empatou com a seleção da Jamaica.

A seleção jamaicana teve muitas dificuldades de toda ordem para chegar ao campeonato mundial; foi ajudada por uma das filhas de Bob Marley, cantor e compositor, o mais conhecido músico do reggae de todos os tempos, e outras celebridades.

Pelo esforço das jogadoras brasileiras, não podemos reclamar, houve o espírito de luta e muita raça, mas não se completaram no aspecto técnico e tático.

Será que as jogadoras brasileiras entenderam bem as orientações da técnica sueca Pia Sundhage? A comandante sempre falou o inglês com as suas “pupilas”, e arranhou bastante no português.

Os elogios vinham das pessoas que estão no entorno do esporte. Elogios fáceis enganaram as atletas e o povo menos informado que acreditou no potencial das meninas, o que ainda depende de muitos treinamentos, disputas de campeonatos brasileiros e estaduais.