Na Acefb, cooperativas de crédito orientam sobre os cuidados com as finanças pessoais

 Bruno (Unicred), Daison (Evolua), Guilherme (Sicoob), Gabriel (Evolua), Cleomir (Sisprime), Simone (Evolua), Guilherme (Sicredi), Silvana (Evolua), Rafael Menegotto (Acefb) e Joares Ribeiro (Acefb). Foto: Darce Almeida/Acefb.

Por Darce Almeida/Acefb.

“Cooperação que gera valor: finanças pessoais e o papel das cooperativas” foi tema desta terça-feira, 24 de junho, no Café Acefb. A exposição foi feita por integrantes do Núcleo das Cooperativas de Crédito (NCoop) da Acefb. Representantes de vários segmentos da comunidade participaram do encontro. No final teve o ´Arraiá Acefb´, momento em que foram servidas comidas típicas de festa junina para os participantes da reunião.

O município de Francisco Beltrão tem 102 mil habitantes e 60 mil pessoas possuem cotas e contas correntes nestas instituições. É um dos maiores índices em termos de comparação entre população versus número de cooperados. Seis cooperativas de crédito atuam no município. Cleomir Khunen, coordneador do NCoop, em entrevista à imprensa falou sobre a educação para o crédito.

“As finanças pessoais realmente são um desafio. Mas o importante é que se tenha um controle. O que é básico, todo mundo sabe, mas poucas pessoas fazem, que é ter um controle sobre as suas receitas e as suas despesas. Como é que elas podem fazer isso? Uma simples planilha, um simples caderno de anotação já vai auxiliar muito nesse controle. Saber quanto eu tenho de entradas de receita todo mês, quais são as principais despesas, como que eu posso organizar, o que eu posso cortar. E essa organização, esse planejamento evita a questão do endividamento”, orientou Cleomir.   Há muitas empresas também que precisam do controle entre as finanças pessoais e do negócio. Cleomir também deu orientações simples neste segmento. “A primeira dica importante é não misturar as contas, nós percebemos muito isso. O empresário, às vezes, acaba misturando as suas finanças pessoais com a empresa. Então, ele acaba não sabendo muito o quanto ele está gastando. Ele poderia tirar das empresas [as contas pessoais]. E a empresa precisa ter um controle, um fluxo de caixa bem ajustado para que o empresário possa acompanhar as suas receitas e as suas despesas.”

Simone Martins expôs dados do cooperativismo de crédito em Beltrão. “A gente fomenta a região, fomenta a nossa cidade, porque tudo que sobra de resultados, de sobras das cooperativas, volta para os cooperados e isso fomenta o comércio local. E mais do que isso, trouxemos, fortemente, o quanto o cooperativismo ajuda as pessoas aqui da cidade como um todo, são seis sistemas, mais de 20 agências. Não importa qual sistema você escolha, o importante é que esteja dentro de uma cooperativa”, comentou.

Rafael Menegotto, presidente da Associação Empresarial, destacou o apoio da entidade ao sistema cooperativista e às parcerias. “Nós temos hoje dois núcleos relacionados às cooperativas. Nós temos o núcleo que participam os presidentes das cooperativas, onde estamos trabalhando o conceito da cidade cooperativa [campanha]. Também temos o núcleo onde participam os gerentes das agências, que é o NCoop. E hoje eles trouxeram um tema para nós que é a questão das finanças pessoais. É algo extremamente importante tanto para o empresário quanto para os colaboradores das empresas.”