MARRECO O X 1 JOINVILLE
Pela 17ª rodada da Liga Nacional Futsal, o Joinville venceu o Marreco por 1 x 0, dia 19/08, no Ginásio Arrudão. A equipe da casa jogou de igual para igual com o time catarinense, 5º colocado no certame nacional, agora com 35 pontos. O JEC terá na sequência o próximo jogo pela Liga Nacional Futsal frente ao Vélez Camacuã, no dia 24 de agosto.
O Marreco, com 22 pontos se mantém na 16ª posição da Liga. A equipe beltronense teve inúmeras oportunidades para vencer o Joinville, mas os lances de gol não se confirmaram devido ao grande desempenho do goleiro Matheus da equipe visitante.
Nos minutos finais da partida, o esquadrão beltronense fez uso do goleiro-linha, porém, o setor defensivo do JEC soube neutralizar as jogadas do ataque beltronense.
MARECO VAI ENFRENTAR UM TIME MUITO FRACO
No próximo dia 26, o Marreco vai enfrentar um dos últimos colocados da LNF, o Dracena-SP, que até a 17ª. rodada está estacionado na 23ª posição, um pouco melhor que o Blumenau, que é o 24º (último colocado), com apenas 2 pontos.
Campanha do Dracena: 6 pontos, 17 jogos, 1 vitória, 3 empates, 13 derrotas, 26 gols marcados, 60 sofridos, 34 de saldo negativo, aproveitamento de apenas 11,8%.
Campanha do Marreco: 22 pontos, 16 jogos, 6 vitórias, 6 derrotas, 4 empates, 33 gols marcados, 35 sofridos, 2 de saldo negativo, aproveitamento de 45,8%
A temporada de 2025 da Liga Nacional de Futsal (LNF) marca a reestreia do Dracena-SP na competição. O time que voltou a disputar a LNF, começou com derrota na 1ª. rodada, fora de casa; apanhou do Joinville por 5 x 2.
O Dracena-SP já disputou a LNF em 2020, mas esta é a primeira vez que participa desde então. A equipe está retornando à competição após um período focado na Liga Paulista, onde conquistou dois títulos e foi vice-campeão em 2022.
Dizer que é “obrigação” do Marreco vencer o Dracena, na casa dele, é um pedido ousado, então vamos trocar por “necessidade” de a equipe do técnico Tchelo trazer para Francisco Beltrão no próximo dia 26 os essenciais e preciosos 3 pontos.
ABF 3 X 3 CAMPO MOURÃO
Em jogo da 14ª rodada do Campeonato Paranaense Série Ouro, a ABF recebeu no Ginásio Sarará, dia 20/08, a equipe do Campo Mourão. O time beltronense perdia o jogo, mas conseguiu, com muita luta e bom desempenho a igualdade no placar em 3 x 3.
A ABF ainda tem chance de passar à próxima fase no certame estadual, mas não será fácil seu próximo desafio. Ocupa a 11ª posição com 13 pontos e terá que vencer seus próximos compromissos para avançar para o mata-mata. Terá um jogo crucial contra o Ampére. Nesse duelo, os dois entram em quadra com o mesmo propósito (necessidade) de vitória nos 40 minutos.
O LEGADO DE TORINO E DO CTG RECORDANDO OS PAGOS
NA HISTÓRIA DE FRANCISCO BELTRÃO.
(matéria extraída do 2º livro de autoria de Laurentino Risso)

Um dos primeiros times da Soc. Esp. Torino, surgiu no início dos anos 60.
Em pé: Honorino Capelina, Jaime Rossi (goleiro), Egílio Capelina, Antônio (Toni) Capelina, Avelino Capelina, Aldino Capelina;
Agachados: Ivo Tomazi, Pedro Marchioro, Vânio Marcelo, Nelson Carletto e Valdemar Marcelo.

Histórico do time Torino, que disputou partidas amistosas e por vários anos o Campeonato Varzeano. Um grupo de moradores do Bairro Vila Nova, no início dos anos 60 se reuniu para discutir assuntos relevantes do Bairro Vila Nova e, entre as conversas, alguém sugeriu que a Vila Nova precisava fundar um time de futebol, mesmo que fosse modesto para disputas esportivas.
No entanto, se tornou um clube importante, e para o orgulho dos moradores do bairro, foi o embrião do nascimento do CTG Recordando os Pagos, entidade hoje possuidora de grande patrimônio, incluindo sede social (salão de bailes), campo de futebol e outros espaços no seu imóvel para diferentes práticas esportivas e sociais.
O Torino, como clube ativo no esporte, existiu por aproximadamente cinco anos (1962-1967) como entidade independente. Seu nome, “Sociedade Esportiva Torino”, indica claramente sua missão original, focada no futebol e em atividades de lazer para a comunidade
O Campeonato Varzeano, disputado no Estádio Anilado todos os anos, é uma promoção da Secretaria de Esporte do Município, é, de fato, uma das competições esportivas mais tradicionais de Francisco Beltrão. A sua relevância é confirmada por fontes que descrevem as edições recentes como eventos de grande porte e com a presença de um grande público.
Foi no Varzeano Municipal que, o Torino revelou muitos atletas, que nos anos 60 e 70 passaram a integrar as principais equipes de Francisco Beltrão, União e Real, e também foram requisitados por várias equipes da região.
No início da associação, o CTG Recordando os Pagos era apenas um departamento da Sociedade Esportiva Torino, para mais tarde se tornar um clube social de grande porte, seguidor das tradições gaúchas, das festas e encontros memoráveis vividos pelos tradicionalistas, com divulgação intensa, honrando as tradições daqueles pioneiros de Francisco Beltrão que vieram colonizar Francisco Beltrão e região, bem antes das entidades sociais que hoje se espalham pela cidade e interior do município, o mais populoso do Sudoeste do Paraná, atualmente com mais de 100 mil habitantes.
Quando Torino e CTG Recordando os Pagos estavam na fase de organização, os primeiros bailes tradicionalistas eram realizados nos salões do Parque de Exposições Mini-Guaçu, cedidos pela administração municipal, onde se realizava a FENAFE-Festa Nacional do Feijão.
Nos bailes do CTG, os sócios e convidados compareciam devidamente caracterizados com as pilchas gaúchas, ou seja, vestidos com traje culturalmente significativo do Rio Grande do sul.
“Quem não estivesse trajado de acordo e, principalmente de lenço no pescoço, não poderia participar das danças”.
A história da Sociedade Esportiva Torino e sua sucessão pelo CTG Recordando os Pagos são mais do que meros registros de clubes; elas representam um capítulo fundamental na história social de Francisco Beltrão. A trajetória dessas organizações reflete o processo de consolidação de uma comunidade de pioneiros, que se uniu por meio do esporte e, posteriormente, solidificou sua identidade por meio da cultura e das tradições de seus antepassados.
A posse de um “grande patrimônio”, é confirmada pelo estatuto, que afirma que o CTG RECORDANDO OS PAGOS possui “sede social própria” na Rua Maringá, no Bairro Vila Nova. O CTG que já foi departamento da Soc. Esp. Torino, hoje é uma entidade consolidada, que segue fielmente as tradições gaúchas; bem que poderia ser sulistas, já que, devido ao seu poder na região, influencia os vizinhos do Paraná e, em menor intensidade, os habitantes de Santa Catarina.
