CE UNIÃO 1 X 0 VERÊ
Em jogo realizado no Estádio Frederico Galvan, em Dois Vizinhos, o União de Francisco Beltrão iniciou bem nas disputas da Terceira Divisão, ao derrotar o Verê EC, pelo placar de 1 x 0, com gol do centro avante Wellington Lucas (filho do treinador), aos 46 minutos, no finalzinho do jogo.
Sobre o União, quando foi montada a equipe, se falou que seriam utilizados jogadores da base Sub-20, que está disputando o Campeonato Paranaense da categoria, e domingo, pelo fato de que no sábado jogaram a semifinal contra o São Joseense, venceram por 1 x 0, então, no jogo contra o Verê, muitos desses jogadores foram poupados, então, o técnico Wellington Monteiro escalou jogadores que vieram de fora, mais experientes, na equipe do União, na 1ª. rodada da 3ª Divisão.
Vitória importante para o CE União, assumindo a liderança do Grupo, com 3 pontos na 1ª. rodada. As duas melhores equipes de cada grupo da 3ª. Divisão avançam para as quartas de final, e também os dois melhores terceiros colocados. As duas equipes finalistas sobem para a 2ª. Divisão do Paranaense de 2026.
Segundo o narrador e o comentarista da Paraná TV, a vitória do União por 1 x 0, foi a 4ª partida entre as equipes e pela primeira vez o CE União, venceu o time das Águas do Verê em toda a sua história, em jogos oficiais.
Segundo as estatísticas do jogo, o União foi melhor no 1º tempo e o Verê foi melhor na 2ª etapa. A posse de bola apontou igualdade das duas equipes, mas o União teve mais chutes a gol. Um jogo muito tranquilo, em relação a faltas, apenas 20 faltas em todo o jogo, nem um lance polêmico, o União teve 36 desarmes contra 18 do Verê.
Com essa vitória, o União começou com o pé direito as disputas da Terceirona 2025.
MARRECO APLICOU A MAIOR GOLEADA, 12 X 1 SOBRE O CRUZEIRO-MG
Em confronto da 19ª rodada da Liga Nacional Futsal, o Marreco EC construiu um placar de goleada sobre o Cruzeiro, vencendo o duelo por 12 x 1. De antemão se sabia que o time mineiro é muito fraco, ocupava e ocupa a 22ª posição, uma das últimas na tabela de classificação.
Quanto ao Marreco, dispensa comentários, pois amassou uma das equipes mais fracas da Liga Nacional. Acredita-se que essa goleada de uma dúzia de gols, é a maior de todos os tempos desde quando surgiu o Marreco, em 2007.
Mas vamos procurar saber um pouco do Cruzeiro-MG:
O Cruzeiro Futsal estreou na Liga Nacional de Futsal (LNF) em 2025, sendo uma das três equipes debutantes no torneio, e sua gestão opera de maneira independente, não sendo ligada diretamente à Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do clube principal, mas mantendo uma parceria com o clube associativo para gerir a modalidade.
O Cruzeiro é um dos 24 times que compõem a edição de 2025 da Liga Nacional de Futsal, a mais importante do país.
As equipes debutantes na Liga Nacional de Futsal (LNF) de 2025 são o Cruzeiro (MG), o Dracena (SP) e o Velez Camaquã (RS). Estas três equipes substituíram clubes que saíram da competição, como a extinta Assoeva, o Brasília e o Taubaté.
O Cruzeiro ostenta o 22º lugar na Liga Nacional, com 6 pontos. Sofreu goleadas tanto em casa como nas quadras dos adversários.
Eis um relato sobre SAF: SOCIEDADE ANÔNIMA DO FUTEBOL, COMO FUNCIONA, EM QUAIS CLUBES JÁ É SUCESSO NO BRASIL, E OS INVESTIDORES ESTÃO TENDO RETORNO FINANCEIRO?
VAMOS COMENTAR SOFRE A SAF MAIS RICA DO BRASIL
Sociedade Anônima do Futebol (SAF) é uma nova forma jurídica que permite aos clubes de futebol brasileiros se transformarem em empresas.
A principal ideia é separar o departamento de futebol do clube social e do passivo financeiro, facilitando a atração de investidores.
Com a aprovação da Lei da SAF (Lei 14.193/2021), os clubes podem converter sua operação de futebol em uma empresa. Isso permite que eles vendam uma porcentagem das ações para investidores, que, em troca, injetam capital no clube. Esse dinheiro é geralmente usado para:
Pagar dívidas: A lei exige que pelo menos 20% da receita da SAF seja destinada ao pagamento das dívidas do clube.
Investir em Construção ou reforma de centros de treinamento, estádios e outras instalações.
Contratar jogadores: Fortalecer o elenco com reforços.
Profissionalizar a administração do clube, tornando-a mais transparente e eficiente.
A Sociedade Anônima de Futebol (SAF) mais rica do Brasil é a do Red Bull Bragantino, com seu sócio majoritário, Mark Mateschitz, tendo um patrimônio estimado em cerca de 38,9 bilhões de dólares (mais de 200 bilhões de reais) em maio de 2024, devido à sua herança na gigante das bebidas Red Bull.
Botafogo: A primeira grande SAF do Brasil, adquirida pelo empresário americano John Textor, levou o Botafogo a conquistar em 2024 a Libertadores e o Campeonato Brasileiro.
Cruzeiro: Foi o primeiro a ter sua SAF comprada, pelo ex-jogador Ronaldo Fenômeno, que posteriormente a vendeu para o empresário Pedro Lourenço.
A gestão de Ronaldo tirou o clube da Série B e o recolocou na elite do futebol brasileiro. A SAF estabilizou o clube financeiramente e organizou a gestão.
Vasco da Gama: O clube carioca vendeu 70% de sua SAF para a 777 Partners.
O Coritiba já foi alvo de comentário. Somente nesse ano de 2025, é que os resultados da SAF estão aparecendo em campo.
Bahia: O City Football Group, grupo dono do Manchester City, comprou 90% da SAF do Bahia.
O Fortaleza também opera no modelo de SAF, mas com gestão própria e não vendeu o controle.
Vasco da Gama é um caso de resultado ainda incerto. Apesar da injeção de capital da 777 Partners, o clube continua lutando para se manter na primeira divisão.
O principal desafio para os investidores é conseguir um retorno financeiro rápido. Embora alguns projetos já mostrem resultados em campo, como no Botafogo e no Cruzeiro, o retorno financeiro é um processo de longo prazo.
O foco inicial é na reestruturação e no saneamento das dívidas.
O sucesso da SAF não é garantido e depende de uma combinação de fatores, incluindo a experiência do investidor, a qualidade da gestão profissional e o apoio da torcida.
Para ter sucesso em campo, é preciso tempo e paciência para que os investimentos se traduzam em resultados esportivos.
A SAF EXISTE EM OUTROS PAÍSES, E COMO SÃO OS RESULTADOS?
O modelo de clube-empresa, similar à SAF, existe em outros países há décadas e é bastante comum na Europa.
Exemplos em Outros Países
Inglaterra: A Premier League é um exemplo clássico. A maioria dos clubes opera como empresa e é controlada por investidores, muitos deles bilionários estrangeiros.
Clubes como o Manchester City, com o investimento do Abu Dhabi United Group, e o Chelsea, que teve o período de sucesso sob a propriedade de Roman Abramovich, mas ele saiu para outros investimentos.
Alemanha: O país tem a famosa regra “50+1”, que exige que a maioria das ações de um clube (50% mais uma ação) permaneça com os sócios-torcedores. Isso impede que investidores tenham controle total. Clubes como Bayern de Munique e Borussia Dortmund operam nesse formato e são exemplos de sucesso.
A maioria dos clubes da Espanha também é privada, com grandes investidores. No entanto, clubes como Real Madrid e Barcelona ainda operam como associações de sócios, o que lhes dá um status único, mas também desafios financeiros e de gestão.
Quando a gestão é profissional e o investimento é contínuo, o clube tende a se fortalecer financeiramente, ter mais sucesso esportivo e se consolidar como uma potência.
O Manchester City é um exemplo de como o investimento pesado e a gestão profissional levaram a um ciclo de vitórias.
Em contrapartida, há casos de fracasso quando o investidor não tem um plano claro, usa o clube para outros fins ou simplesmente tem uma gestão ruim.
O Chelsea após a saída de Abramovich e a transição para os novos donos é um exemplo recente de poucos resultados positivos, no início.
A torcida muitas vezes sofre com o desinteresse do investidor.
A transição para um modelo de clube-empresa não garante sucesso. Ela apenas oferece uma oportunidade para que, com o capital e a gestão corretos, o clube possa se reestruturar e se tornar mais competitivo.
A SAF NO BRASIL – Soc. Anônima do Futebol, no Brasil é um modelo relativamente novo e os clubes estão aprendendo a lidar com ele.
