A crucificação de Jesus
“E, quando chegaram ao lugar chamado a caveira, ali O crucificaram e aos malfeitores, um, à direita, e outro, à esquerda” (Lucas 23.33).
A morte na cruz era a pena máxima para os condenados na época de Jesus.
Jesus era inocente; dizia que era o Filho de Deus, mas os judeus não creram: “Eu e o Pai somos um. Os judeus pegaram, então, outra vez, em pedras para O apedrejarem. Respondeu-lhes Jesus: Tenho vos mostrado muitas obras boas procedentes de meu Pai; por qual dessas obras me apedrejais?” (João 10.30-32).
Para os anciãos, Jesus teria blasfemado contra Deus: “Os judeus responderam, dizendo-lhe: Não te apedrejamos por alguma obra boa, mas pela blasfêmia, porque, sendo tu homem, te fazes Deus a ti mesmo” (João 10.33).
Arrumaram testemunhas falsas: “Ora, os príncipes dos sacerdotes, e os anciãos, e todo o conselho buscavam falso testemunho contra Jesus, para poderem dar-lhe a morte, e não o achavam, apesar de se apresentarem muitas testemunhas falsas; mas, por fim, chegaram duas e disseram: Este disse: Eu posso derribar o templo de Deus e reedificá-lo em três dias” (Mateus 26.59-61).
Jesus, não se defendeu das falsas acusações, nem revidou; ficou calado: “E, levantando-se alguns, testificavam falsamente contra Ele, dizendo: Nós ouvimos-Lhe dizer: Eu derribarei este templo, construído por mãos de homens, e em três dias edificarei outro, não feito por mãos de homens” (Marcos 14.57,58). Na verdade, Jesus se referia à morte do seu corpo físico, que ressuscitaria no terceiro dia após sua morte: “Jesus respondeu e disse-lhes: Derribai este templo, e em três dias o levantarei” (João 2.19).
Ainda no Sinédrio: “E, levantando-se o sumo sacerdote, disse-lhe: Não respondes coisa alguma ao que estes depõem contra ti? E Jesus, porém, guardava silêncio. E, insistindo o sumo sacerdote, disse-lhe: Conjuro-te pelo Deus vivo que nos digas se tu és o Cristo, o Filho de Deus” (Mateus 26.62,63).
Já crucificado, passavam e zombavam dele: “E os que passavam blasfemavam dEle, meneando a cabeça e dizendo: Ah! Tu que derribas o templo e, em três dias, o edificas! Salva-te a ti mesmo e desce da cruz” (Marcos 15.29,30).
Dois condenados foram crucificados com Jesus: “E foram crucificados com Ele dois salteadores, um à direita, e outro à esquerda” (Mateus 27.38). “E um dos malfeitores que estavam pendurados blasfemava dEle, dizendo: Se tu és o Cristo, salva-te a ti mesmo e a nós.” (Lucas 23.39). “Respondendo, porém, o outro, repreendia-o, dizendo: Tu nem ainda temes a Deus, estando na mesma condição? E nós, na verdade, com justiça, porque recebemos o que os nossos feitos mereciam; mas este nenhum mal fez” (Lucas 23.40-41).
Aqueles dois condenados representam todos nós pecadores. Um representa os pecadores que zombam e rejeitam a Cristo; o outro, o que reconhece Jesus como Filho de Deus, condenado e crucificado inocentemente; e pede salvação ao Senhor: “E disse a Jesus: Senhor lembra-te de mim, quando entrares no teu Reino. E disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso” (Lucas 23.42,43).
Assim se define a humanidade: Todos são pecadores e condenados. Mas, aquele que crê e confessa Jesus, é absolvido dos seus pecados e tem sua situação revertida; salvo por Jesus Cristo!
Pastor Eloir Vieira