Acusado de causar acidente que resultou em uma morte e dois feridos é condenado a mais de 23 anos de prisão
As investigações revelaram que o condutor não tinha habilitação e dirigia sob efeito de álcool. (Foto: Chris Ryan/Stock)
Em julgamento que durou mais de 13h no Tribunal do Júri da Comarca de Francisco Beltrão, realizado na quinta-feira (14) o réu, Junior Ferraz Quevedo, 20 anos, foi condenado a 23 anos, um mês e 15 dias de reclusão em regime fechado e mais 1 ano de detenção, pela morte de Moacir Augusto de Freitas e tentativa de homicídio contra Waleska de Chagas e Welinton Alcântara.
O réu era acusado de ter provocado um acidente de trânsito ocorrido na madrugada de 20 de agosto de 2023, por volta de 02h05 no Alto da Avenida Júlio Assis Cavalheiro, bairro Industrial, Francisco Beltrão, quando dirigia um veículo VW/Gol, descendo a avenida em alta velocidade, bateu em um GM/Corsa que estava estacionado e sem controle capotou violentamente, onde o passageiro Moacir foi ejetado e morreu no local. Os passageiros Waleska e Welinton sofreram ferimentos graves, foram socorridos e sobreviveram. Waleska ficou com sequelas irreversíveis.
A investigação apurou que Junior, não possuía carteira de habilitação e nem permissão para dirigir e estava sob efeito de bebida alcóolica.
Diante dos fatos o Ministério Público ofereceu denúncia por homicídio doloso e duplo homicídio, entre outros agravantes que foi aceito pelo Poder Judiciário e ele foi submetido a júri popular na quinta-feira (14) que teve início e encerrou às 22h35 quando a Juíza de Direito que presidiu a seção do júri Drª Janaina Monique Zanelatto Albino Sinhorini proferiu a sentença final de 23 anos, um mês e 15 dias de reclusão pelo Artigo 121 do Código Penal, Homicídio doloso contra Moacir e Tentativa de Homicídio contra Waleska e Welinton e a 1 ano de detenção pelo Artigo 305 do Código de Trânsito Brasileiro, por ter se afastado do local do acidente para fugir de responsabilidade.
Após a sentença, o réu manifestou desejo de recorrer da decisão judicial.
Atuou no Ministério Público a Promotora de Justiça Drª Silvia Skaetta Nunes Donatti, como assistente de acusação o advogado Dr. Gilberto Carlos Richthcik e na defesa do réu os advogados Drª Márcia Aparecida da Costa e Dr. Nei Eduardo Ries.
Fonte: PP News
