Autor: Via Poiesis

(Cláudio Loes) . Fantasmas vagueiam tristonhosPelas janelas desbotadasLembram a existência silenciosaQue definha esperançosaSem saber quando será o fimA grande mutação

(Cleusa Piovesan) . Hoje estou assim…Despontando devagarPara não ocultar o brilho do Sol. Hoje estou assimOfuscando o brilho da luaPara

(Claudemir M Moreira) . Eu tenho fome da fúriaDaquele medo que sentesEu tenho fome do escuroDaquela angústia que temesEu tenho

(Joceane Priamo) . Sob o céu cinzento que beija a terra, o velho ipê ergue seus galhos nus como braços

(Cláudio Loes) . No silêncio da bibliotecaLivros cochichamQuerem minha atençãoPara viajar por aí Dizem eles que sou esquisitoFaço escolhasAbandono váriosPreso

(Cleusa Piovesan) . Um poema sangraSob meus olhos angustiados;As lágrimas escorremTingindo de rubro a face.Não há disfarce! Dilacera a saudade,A

(Joceane Priamo) Ele tinha um jeito único de amar, não esbanjava simpatia nem era de colo constante, mas sabia se

(Claudemir M Moreira) , E se eu tivesse amado?E se eu tivesse mordido?E se eu tivesse odiado?E se eu tivesse

Cláudio Loes . Um cão raivoso rondava pelas cercanias. Todos passaram a ter medo. Alguns nunca o tinham visto, mas

(Joceane Priamo) . Segundo domingo de agosto, o vento soprava forte, daqueles que parecem carregar histórias. E, inevitavelmente, lembrei-me do