Autor: Via Poiesis

(Cláudio Loes) . No silêncio da bibliotecaLivros cochichamQuerem minha atençãoPara viajar por aí Dizem eles que sou esquisitoFaço escolhasAbandono váriosPreso

(Cleusa Piovesan) . Um poema sangraSob meus olhos angustiados;As lágrimas escorremTingindo de rubro a face.Não há disfarce! Dilacera a saudade,A

(Joceane Priamo) Ele tinha um jeito único de amar, não esbanjava simpatia nem era de colo constante, mas sabia se

(Claudemir M Moreira) , E se eu tivesse amado?E se eu tivesse mordido?E se eu tivesse odiado?E se eu tivesse

Cláudio Loes . Um cão raivoso rondava pelas cercanias. Todos passaram a ter medo. Alguns nunca o tinham visto, mas

(Joceane Priamo) . Segundo domingo de agosto, o vento soprava forte, daqueles que parecem carregar histórias. E, inevitavelmente, lembrei-me do

(Cleusa Piovesan) . Uso um sapato que aperta meu péMeu casaco tem os botões estourandoA maquiagem disfarça quem souSob meu

(Claudemir M Moreira) . Um texto ácido nem sempre é uma ofensa. Penso que, neste mundo imerso em mentiras adoradas,

(Joceane Priamo) . A cena se repete: um político inclina-se, sorri, e ergue uma criança no colo para a foto

(Cláudio Loes) . Quando tudo irritaQuando obrigam mudar a agendaQuando nada funcionaSó um café resolveUma cafeteria animadaSossego por alguns minutosVale