Bienal Internacional do Livro de São Paulo
(por Cleusa Piovesan)
A Bienal Internacional do Livro de São Paulo, que ocorreu de 2 a 8 de julho deste ano, celebra a transformação que os livros fazem na vida das pessoas e, neste ano, teve como “Convidado de Honra”, Portugal, para celebrar os 200 anos da independência do Brasil; uma homenagem à língua mãe. Havia vários espaços de divulgação da cultura portuguesa e muitas entrevistas com autores lusitanos, além de espaços das grandes editoras do país e lançamentos de livros de diversos estilos poéticos.
Eu estive presente e tive o privilégio de conhecer vários autores, com quem já mantinha contato virtualmente: Lorenzo Ferrari, poeta e presidente da Confraria Ciranda Poetrix, que me hospedou em sua casa e foi meu cicerone nessa aventura literária; Luciene Avanzini, poetisa e artista plástica, responsável pelas capas dos livros que foram publicados na Bienal/SP/2022, pelos autores do grupo Confraria Ciranda Poetrix; Leônia Freitas Sá, poeta de grande sensibilidade; Marcelo Marques, Michael Douglas, Angela Ferreira e Liz Rabelo, poetas com os quais participo, também, de outras instituições literárias. Foram momentos de interação e estreitamento dos laços de amizade, iniciados em saraus e lives.
Conheci também, Ronnaldo de Andrade, criador da forma poética Spina, com quem participo de três coletâneas e por quem tenho um carinho muito grande (afinidade poéticas que só os loucos por literatura têm). Já escrevi um ensaio e um artigo sobre o Spina (gênero que pretendo me aprofundar em teoria crítica) os quais foram publicados na revista Barbante, na edição de junho/22, mídia de espaço literário, cuja editora é Rosangela Trajano, também poetisa. Ainda estive com Rogério Marque Serqueira, presidente da ABLAM (Academia Brasileira de Letras e Artes Minimalistas), da qual sou Diretora de Biblioteca. Ele me presenteou com dois livros de sua autoria.
Meu livro, Pílulas poéticas, lançado nesse grandioso evento, no dia 03/07/22, pela Editora Scortecci, é composto com Poetrix; são 50 páginas, com três poemas em cada, totalizando 150 poemas. Divido a edição com o poeta gaúcho, Cláudio Rogério Trindade, o que muito me honra, pela magnitude de sua importância literária. Essa modalidade de livro duplo é proposta da Confraria Ciranda Poetrix a seus integrantes. Há um ano faço parte dessa instituição literária, que vem me fazendo repensar meu fazer poético e tem me aberto portas no cenário literário nacional.
Estar na Bienal SP/2022 foi um momento único e que me permitiu ampliar meus horizontes literários e expor um pouco da cultura do Sudoeste do Paraná, por meio de meus escritos e minha peculiar visão de mundo!
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