Cabos invisíveis
(Claudemir M Moreira)
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Teleféricos de delírios e solitude
Em cabos que nos unem aos devaneios
Invadem os suplícios do desejo
Converte-se mágoas em ódio
E bondade em flores tão fúteis
Embala-se o azul do mar
Em amores temporais
Às vezes nada
Às vezes tudo
Às vezes fala
Às vezes mudo
Às vezes morte
Amor profundo…
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