Via Poiesis

(Joceane Priamo) . Amigo querido, aqui venho falarSobre os versos que vivo a rimar,O que crio não é minha invenção,Somente

(Cleusa Piovesan) . O crepúsculo prenunciaMais uma noite de angústiaE de ilusões perdidas.Será desespero ou solidão,Ou apenas mais uma renúncia?

(Claudemir M Moreira) . E mais que mil palavras,De repente, não são nada.E perto desse seu silêncio…E perto do silêncio,

(Cláudio Loes) . É tolice pensar sem razãoProcurando um buracoOnde só tem chão duroMentes cristalizadas É tolice viver exigindo do

(Joceane Priamo) O vento sobra ao som do violino.Na harmonia deste horizonte divino,Meu corpo suave, levemente, flutua.Sinto o ar que

(Cleusa Piovesan) . O vinho na mesa,O fogo a crepitar na lareira.Nossos corpos nusFazendo uma dança de sombras na parede,Aquecidos

(Claudemir M Moreira) . O último capítulo da vidaÉ uma página viradaPara uma folha em branco,Os versos do desencanto. Um

(Cláudio Loes) . Para quem diz finitoFica a dúvida sobre quanto se amaSe diz infinitoFica a dúvida do porquê queremosPrender

(Joceane Priamo) . Ouça o barulho do vinho,Suave, leve, deslizando na taça.Sinta o embalo que giraNeste estado elevado de graça.Envolva-se

(Cleusa Piovesan) . Na noite escura Lábios de carmim Um beijo Um cigarro Um escarro . Na ânsia cardíaca Próxima