Fevereiro terá chuva de estrelas cadentes e passagem de cometa
Além da chuva de estrelas cadentes e a passagem do cometa C/2021 S3, fevereiro terá diversas conjunções astronômicas. – Foto: reprodução/Babak Tafreshi.
Por Karen Belém
O mês de fevereiro terá chuva de estrelas cadentes, passagem do cometa C/2021 S3 (PANSTARRS) e várias conjunções no espaço. Espetáculos imperdíveis para os amantes dos fenômenos astronômicos.
O primeiro fenômeno será na semana que vem, dia 9 de fevereiro: começa a chuva de meteoros Alfa Centauridas.
Durante a madrugada, olhe para o sul e você poderá ver essas estrelas cadentes riscando o céu. E você poderá observá-la ao longo de todo o mês. Veja os outros fenômenos abaixo.
Destaque para o cometa C/2021 S3
Outro astro que vai chamar a atenção é o cometa C/2021 S3 (PANSTARRS).
Ele estará visível e atingirá o ponto de maior proximidade com a Terra no dia 14.
Mas o máximo brilho será alcançado apenas em março.
Para ter a melhor visibilidade do cometa, é recomendado usar binóculos ou pequenos telescópios e ficar distante das luzes das cidades.
As conjunções astronômicas
No dia 7, teremos a conjunção entre a Lua e Vênus, antes do amanhecer, na direção leste.
E no dia 8 será a vez da Lua e Marte ficarem próximos, formando um belo quarteto celeste com Vênus e Mercúrio.
E ainda teremos a conjunção entre a Lua e Saturno no dia 10, e entre a Lua e Júpiter no dia 14.
Não perca também a conjunção entre Marte e Vênus no dia 22, antes do amanhecer. Esses dois astros estarão separados por apenas 0,6 graus, proporcionando um espetáculo único no céu.
No dia 28, Saturno e Mercúrio estarão em conjunção com o Sol.
Lua de Neve no dia 24
E tem mais no fim do mês. A Lua Cheia de fevereiro é comumente chamada de Lua de Neve. Este evento ocorrerá no dia 24, às 9h30. A origem do nome vem das tribos de nativos americanos do nordeste dos Estados Unidos. Eles chamavam à lua cheia de fevereiro como “Lua da Neve” devido às intensas nevascas que ocorrem nessa época do ano.
A lista é do guia de Efemérides Astronômicas do Observatório do Valongo, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Confira ele completo aqui.