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Motorista de ônibus que capotou na BR-116 disse que perdeu controle do veículo

Motorista de ônibus que capotou na BR-116 disse que rodovia estava com neblina.

Por g1 PR e RPC 

O motorista Paulo Marques Filho, que dirigia o ônibus que capotou na BR-116 e caiu em uma ribanceira, disse que perdeu o controle do veículo e que havia neblina na região no momento do acidente.

“O ‘carro’ foi pra esquerda, eu puxei pra direita e subiu no ‘guard rail’ [mureta]. Quando vi, o ‘bicho’ tava virando de ponta cabeça.”

Uma mulher morreu e 14 pessoas ficaram feridas no acidente, segundo o Corpo de Bombeiros. A mulher não teve a identidade revelada.

O capotamento foi por volta de 5h na Rodovia Régis Bittencourt, sentido Curitiba, em Campina Grande do Sul, região metropolitana. O acidente foi no km 30,8.

De acordo com a concessionária Arteris Régis Bittencourt, 53 pessoas estavam no ônibus, sendo o motorista e 52 passageiros. O ônibus tinha saído de Campinas (SP) e iria para capital paranaense.

Paulo Marques Filho disse que perdeu controle do veículo que capotou na BR-116 — Foto: RPC

Paulo Marques Filho disse que perdeu controle do veículo que capotou na BR-116 — Foto: RPC

Paulo Filho disse que tem mais de 30 anos de carreira e que este foi o primeiro acidente que sofreu. Ele é aposentado e disse que voltou a trabalhar há pouco tempo.

Após o acidente, ele afirmou que vai parar de ser motorista.

Empresas envolvidas

O veículo pertence a Capanema Tour e, de acordo com o motorista, a viagem era feita pela plataforma Buser, empresa que oferece passagens online mais baratas para diversas cidades do Brasil.

Em nota, a Capanema Tour lamentou o acidente e disse que está oferecendo suporte às vítimas e famílias. Disse, também, que providenciou outro ônibus para o transporte dos demais passageiros.

“Do nosso lado, destacamos que as viagens que fazemos são sempre autorizadas pelos órgãos responsáveis, por isso confirmamos que o ônibus envolvido possui documentação e licenças em dia e realiza manutenção periódica dos veículos da frota.”

Passageira que morreu comprou passagem em plataforma online

De acordo com o motorista, as viagens pela plataforma Buser possuem caraterísticas específicas. Os embarques, por exemplo, não são feitos no terminal rodoviário.

Ele explicou, também, que a linha que sofreu o acidente começou a funcionar há cerca de 10 dias.

Paulo Filho afirmou que a mulher que morreu comprou a passagem pela Buser e não estava na lista de passageiros que ele recebeu. Mesmo assim, ela pôde embarcar porque estava na lista do aplicativo, ainda segundo o motorista.