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O Deppen destaca trabalho na Acefb

Da assessoria/Acefb – Na manhã desta terça, 3 de outubro, teve reunião na Associação Empresarial de Francisco Beltrão organizada pela Câmara Técnica de Segurança Pública vinculada ao Condef – Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social do município.

Na pauta, surgimento, atribuições da polícia penal e alcance da regional 7 do Deppen – Departamento de Polícia Penal do Paraná na região Sudoeste. A apresentação foi de Francisco Marcelo Correa, policial penal da Penitenciária Estadual de Beltrão. Chico é também da assessoria de Comunicação da Regional 7 do Deppen, coordenado regionalmente por Marcos Andrade. A direção da Penitenciária beltronense é Márcio Iansen.

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Participaram do encontro Major Rogério Pitz, comandante do 21º Batalhão de Polícia Militar de Beltrão, Ricardo Moraes, delegado-chefe da 19ª SDP, Tenente Gilson Diniz, do 10º Grupamento de Bombeiros, Cristian Schio, do Samu, Kelly Borghesan, presidente do Conselho Comunitário de Segurança Pública (Conseg), advogada Ani Raquel Sguarezi e aspirante Matheus Fabri (21º BPM).

“Todas as entidades que participam da CT de Segurança irão falar sobre suas atividades e profissão. E hoje foi o dia do pessoal do Deppen apresentar seus trabalhos junto à Penitenciária. O Chico trouxe muitos esclarecimentos até mesmo para a população melhorar a visão que se tem da ressocialização dos apenados. Existem muitas desinformações nesse sentido, que não contribuem em nada para a melhoria da nossa segurança. A própria profissionalização dos agentes penitenciários precisa chegar ao conhecimento das pessoas e tirar do imaginário das pessoas que a vinda da penitenciária trouxe mais insegurança para a nossa região, o que não é verdade”, explica Major Pitz.

“Trabalhamos com o objetivo de diminuir a reincidência e recolocação dessas pessoas na sociedade. O Deppen está presente na Penitenciária Estadual de Beltrão, bem como na cadeia pública do município, em Palmas, Santo Antonio do Sudoeste, Capanema, Pato Branco e União da Vitória. Hoje são mais de 1.200 pessoas privadas de liberdade na penitenciária de Beltrão. Desse total, 23% deles estão em canteiros de trabalho no próprio local. Tem mais de 40 pessoas que cumprem pena e trabalham em empresas fora da Penitenciária, em escolas, recapadoras e na construção do novo fórum, e em duas prefeituras [Beltrão e Enéas Marques]. Estudando são 467 na Penitenciária”, informa Chico.

Para o delegado Ricardo, a explanação de Francisco assinalou, de fato, que houve uma melhoria no sistema penitenciário de Beltrão, auxiliando no sistema de segurança pública como um todo. “Foi um progresso para a nossa região”. Dr. Ricardo lembra que, por décadas, a Polícia Civil do Paraná se viu num ‘desvio de função’ na custódia de pessoas presas, o que impedia de investigadores encontrarem ladrões, traficantes e homicidas.

Transformação
Chico destaca que o título de policial penal trouxe uma identidade para a classe, pois no passado eram conhecidos como carcereiros, agentes penitenciários, guardas de cadeia. E agora os profissionalizou, fazendo com que esses policiais penais fiquem responsáveis por escoltas e vigilâncias de custódia, antes sob a responsabilidade das polícias civil e militar, que também faziam escoltas até os fóruns, as partes externas das unidades e hospitais”.

Crédito: Darce Almeida/Acefb.