O epistêmico e a pandemia psicótica
(Uma crônica de Claudemir M. Moreira)
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As pessoas, frequentemente, são levadas a acreditar em algo que sequer conseguem, realmente, entender… falam, porque ouviram dizer; fazem, e sequer sabem o porquê… e não é de hoje…
Por este motivo, muitas vezes – na vida – cruzamos com pessoas que acreditam seguir um caminho por vontade própria, segundo suas convicções e particularidades, quando, no entanto, “seguem uma onda”, imitando, inconscientemente, a vontade, os hábitos e costumes, o estilo de vida e a personalidade de outros.
Por isso, nos decepcionamos muito, com muitos. E por esse mesmo motivo, é tão efêmera, e ao mesmo tempo resiliente, a cultura de um povo.
O que chamamos de evolução cultural é uma transgressão da essência da natureza humana.
Não são poucos os volúveis de personalidade…
E, por esse motivo, sempre encontramos, no passado, a quintessência da cultura que vivemos… e a nostalgia corrói nossos sentidos, pouco a pouco…
Sempre vamos encontrar decepção nas pessoas tão atreladas à moda e volúveis em sua essência… nas que vivem arraigadas a um momento, resignadas pela futilidade de “estar em voga”; de quererem, a todo custo, estarem inseridas no contexto atual, em um grupo, em um círculo de “amigos” tão falsos e fúteis que mal vale a pena “o primeiro gole”… são dias perdidos, de uma vida curta…
Estes – com os quais nos decepcionamos – são os “Seguidores de Ondas”.
Saiam dessa psicose! Livrem-se dessa espécie de ecopraxia, essa subserviência pueril!
Que sigamos nossos próprios rumos…
Cada um de nós estará verdadeiramente certo, quando estiver dentro de seu verdadeiro caminho…
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