O fogo das vaidades
(Cláudio Loes)
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Perdem-se os limites de qualquer racionalidade. Todos querem ser vencedores de qualquer coisa, como a criança mimada que sabe incomodar para ganhar.
Triste é viver no meio disso, porque se perde o ânimo, ou melhor, é preciso gastar mais energia para desviar e seguir na busca pessoal. Lá no fundo, no mais fundo de si, cada um irá sozinho. Não existe nada além da felicidade da própria descoberta.
Voltar de lá leve e livre faz a diferença para compreender que a infantilidade, as vaidades, dos outros é assim mesmo.
Aprendo algo toda vez que vou e volto do meu interior. O último aprendizado foi de que jamais a vaidade desaparece por completo, mas posso diminuí-la cada vez mais, e percebo isso quando a vaidade dos outros me atinge cada vez menos.
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