O silêncio é morte
(Claudemir M Moreira)
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E mais que mil palavras,
De repente, não são nada.
E perto desse seu silêncio…
E perto do silêncio, calo.
Eu não vou mascar minhas angústias.
Arrasto folhas e folhas e folhas em branco…
Eu vi tanto amor aqui, essa noite,
Mas minha vida é ódio; e assim, decanto.
Amargo, esse verso lavo.
Castigos que a mim… há alma.
Sabores de amargo pranto.
Choro dos desesperados.
Leve, como indulgência.
Pesado, como toda ofensa.
Breve, tal qual um abraço.
Eterno, como seu silêncio.
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