Outubro Rosa: o papel da Psicologia na prevenção e tratamento do Câncer de mama
O câncer de mama é o segundo mais comum entre mulheres. Um diagnóstico assim vem acompanhado de sentimentos desencontrados, nem a pessoa nem a família sabem como agir. O câncer é uma doença crônica que afeta físico, psicológico, e que ainda esbarra nos problemas de um diagnóstico tardio. Além disso, é uma patologia acompanhada por estigmas de dor, perdas e morte, assim, muitos pacientes desenvolvem ansiedade e depressão.
Desta maneira, um diagnóstico precoce é fundamental para maximizar a eficácia do tratamento. A saúde deve ser acompanhada de perto, não apenas quando estamos adoecendo. Estar sempre atento à todas as mudanças físicas e psicológicas, é mais que essencial: uma boa estratégia de assegurar a saúde com qualidade é ouvir o próprio corpo, promover autoconhecimento e se antecipar com comportamentos preventivos, de possíveis agravos à saúde.
Passado o susto inicial do diagnóstico, é normal que a paciente caia em um entremeado de dúvidas e expectativas. Vou sobreviver? Serei capaz de retomar uma vida normal? Como será o tratamento? Vou perder minha mama? Meu cabelo vai cair?
Vários são os fatores de risco que podem desenvolver o diagnóstico do câncer: sobrepeso, tabagismo, hereditariedade, alto consumo de álcool, sedentarismo, idade, má alimentação, contato com substâncias nocivas à saúde, dentre outros. Comportamentos preventivos podem ser adotados ao longo da vida, reduzindo o risco desses fatores, tais como: boa alimentação, prática regular de atividade física, redução de estresse, controle de peso, redução na ingestão de bebidas alcoólicas.
O autoexame é a maneira mais prática de detectar um possível diagnósticos, mas não substitui a mamografia; realizar o autoexame pelo menos uma vez por mês e a mamografia uma vez por ano, são as melhores formas de conseguir diagnosticar a doença o quanto antes, para que o tratamento seja feito desde o início, aumentando as chances de cura.
Quem trabalha com psicologia clínica e está acostumado a lidar com quadros de doenças crônicas e pacientes terminais adverte: é normal experimentar tristezas persistentes, quadros de depressão, momentos de pouca energia e transtornos na alimentação, seja comendo pouco ou em excesso.
Os sentimentos desencontrados podem provocar ainda problemas de sono, dificultar a concentração e até mesmo desencadear agitação. O apoio da psicoterapia é peça-chave para que a pessoa com câncer compreenda a importância do tratamento e de expressar seus sentimentos a todo momento.
O tratamento do câncer é invasivo e traz muitos efeitos colaterais, por isso, a psicoterapia torna-se importante visando o fortalecimento emocional e buscar aprender a lidar com as mudanças inerentes ao processo.
A presença de um psicólogo durante o tratamento oncológico deve ser requisitada pelo paciente assim que ele se sentir com medo, ansiedade e depressão. Quando o paciente fica fragilizado emocionalmente, o que ele precisa é de uma ajuda especializada.
Referencias:
https://www.psicologiaviva.com.br/blog/outubro-rosa/
http://hoje.unisul.br/outubro-rosa-o-papel-da-psicologia-no-tratamento-do-cancer/
https://br.mundopsicologos.com/artigos/outubro-rosa-vamos-falar-sobre-cancer-de-mama