Pato Futsal derrota Campo Mourão e chega ao terceiro título consecutivo da Série Ouro Paranaense
No jogo de volta, na Arena Multiuso Cláudio Petrycoski, no domingo, 30/11/25, o Pato Futsal conquistou brilhante vitória sobre o Campo Mourão, pelo dilatado placar de 5 x 2. Triunfo que o coloca como tricampeão da Série Ouro do Campeonato Paranaense de Futsal.
No jogo de ida, em Campo Mourão, a equipe do “Carneirão” aplicou 3 x 1 no time do técnico Luciano Bonfim; mas o Pato sabia do seu potencial e no jogo derradeiro teria condições de reverter a situação, o que realmente aconteceu nos 40 minutos.
Com uma vitória para cada lado, independente dos gols marcados, a decisão iria para 10 minutos de prorrogação, porém o placar não saiu do zero, então a decisão foi para os pênaltis.
O Pato Futsal levou a melhor nas cobranças e curtiu a vitória e o título de tricampeão, saindo vencedor pelo escore de 4 a 2 nas penalidades. O goleiro Dhony defendeu 2 lances e, a torcida pato-branquense o reconheceu como o herói do jogo.
PATO BRANCO RECEBERÁ COMPLEXO ARENA BRASIL VIA NOVO PAC
Por Paulo Felipe – Arena Brasil
Pato Branco foi selecionada pelo Ministério do Esporte para receber uma Arena Brasil, por meio do Novo PAC Seleções, com investimento federal estimado em R$ 1,5 milhão.
A nova estrutura esportiva será instalada no Bairro São Francisco, conforme proposta apresentada pela Administração Municipal, ampliando as opções gratuitas de lazer e prática esportiva para a comunidade local.
O projeto da Arena Brasil segue padrão nacional e contempla campo de futebol society com grama sintética e iluminação em LED, quadra de basquete 3×3, pista de caminhada pavimentada, parque infantil, além de mobiliário urbano como bancos e mesas.
A área também será totalmente acessível, permitindo o uso por pessoas de todas as idades e garantindo inclusão social, segurança e incentivo a hábitos saudáveis.
Desenvolvimento
O prefeito de Pato Branco, Géri Dutra, destacou a importância do anúncio para o desenvolvimento do bairro e da cidade.
“Esta conquista representa muito para o São Francisco e para toda Pato Branco. A Arena Brasil vai transformar um espaço público em um ambiente de convivência, esporte e qualidade de vida. É um investimento que valoriza a comunidade, cria oportunidades para nossas crianças e jovens e reforça o compromisso da nossa gestão com o bem-estar das famílias pato-branquenses.”, afirmou o prefeito.
A Arena Brasil integra um conjunto de investimentos anunciados pelo Governo Federal para fortalecer o acesso ao esporte, modernizar equipamentos públicos e ampliar espaços de convivência nas cidades brasileiras.
BRUNO HENRIQUE: PERDÃO DESPORTIVO – CASO CRIMINAL
A imprensa nacional divulgou sobre o caso Bruno Henrique, do Flamengo, que havia recebido uma pena de suspensão de 12 jogos fora do futebol, mas o goleador flamenguista acaba de receber um perdão do SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA DESPORTIVA.
A publicação nacional é de 16 de novembro de 2025.
Jogador do Flamengo Bruno Henrique provocou cartão amarelo em jogo, para beneficiar familiares, isso ficou privado e divulgado como escândalo, mas nos últimos dias de novembro 2025, recebeu perdão da justiça desportiva e também do Flamengo.
Estranho, por que outros casos foram punidos até pela justiça federal.
É um questionamento sobre a diferença de tratamento no caso do jogador Bruno Henrique, em comparação com outros atletas envolvidos em esquemas de manipulação de resultados.
O caso dele realmente gerou muita discussão e envolveu tanto a Justiça Desportiva (STJD) quanto a Justiça Comum (Polícia Federal e Ministério Público).
A notícia principal, foi que o Pleno do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) reverteu a suspensão anterior que havia sido aplicada a Bruno Henrique, ou seja, 12 jogos de pena.
Em contrapartida, ele foi punido com uma multa de R$ 100 mil reais, mas não recebeu a suspensão dos jogos. Ou seja, ele está liberado e vem atuando pelo Flamengo.
A maioria dos auditores entendeu que, embora houvesse a comunicação de informação privilegiada ao irmão sobre o cartão, e isso fosse uma conduta antiética, não houve prova cabal de que ele agiu de forma a “influenciar o resultado da partida”.
A aparente discrepância que se nota em relação a outros casos (como os investigados na “Operação Penalidade Máxima”), pode ser explicada pela distinção das esferas jurídicas e pelo entendimento legal do STJD:
No caso do Bruno Henrique, a defesa conseguiu convencer a maioria do Pleno do STJD a enquadrá-lo em um artigo menos grave (Art. 191 – descumprimento de regulamento) e não no Art. 243-A (fraude de resultado), que levou à suspensão de outros jogadores.
Em resumo, o “perdão” foi apenas na esfera desportiva (STJD), revertendo a suspensão de jogos. O caso criminal contra o jogador ainda está em curso na Justiça Comum.
A diferença central está na comprovação de que os outros jogadores faziam parte de um esquema criminoso em que aceitavam dinheiro para cometer atos específicos (cartões, pênaltis, etc.) visando fraudar resultados de apostas.
Isso levou o STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) a aplicar as penas mais severas previstas no Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD).
As maiores punições na esfera desportiva foram o Banimento (Eliminação) do futebol profissional e suspensões longas (superiores a um ano).
Gabriel Tota – multa de R$ 30 mil. Um dos casos mais graves, envolvido em diversas manipulações de cartões e pênaltis.
Ygor Catatau R$ 70 mil de multa. Punido pela participação direta em manipulação na Série B de 2022.
Matheus Gomes, R$ 10 mil de multa. Considerado culpado por participação comprovada em fraude de resultados.
Romário – não é aquele Romário, deveria ser chamado de Romarinho, para não ser confundido com o famoso – R$ 80 mil de multa. Recebeu R$ 150 mil para cometer um pênalti em jogo da Série B.
No caso de Romário, há um desacordo: foi multado em 80 mil, mas recebeu por ter cometido o pênalti, o valor de 150 mil.
Nino Paraíba 720 dias (2 anos), R$ 40 mil de multa. Punição longa por participação em esquemas.
Dadá Belmonte 720 dias (2 anos) R$ 70 mil de multa. Recebeu uma das maiores suspensões por envolvimento em manipulação de cartões e outros lances.
Paulo Miranda 720 dias (2 anos) R$ 70 mil de multa. Suspensão de 2 anos por participação comprovada.
Igor Cariús 540 dias (1 ano e 6 meses) R$ 50 mil de multa. Suspenso por aceitar dinheiro para forçar ações em campo.
Eduardo Bauermann 360 dias (1 ano) R$ 35 mil de multa. Aceitou dinheiro para forçar um cartão amarelo.
Alef Manga 360 dias (1 ano) R$ 30 mil de multa. Suspenso por forçar um cartão amarelo intencionalmente. Cumpriu a pena, voltou a jogar pelo Coritiba, mas não foi bem aceito pelos torcedores do Coxa, acabou indo para o Avaí, e, atualmente não se sabe qual o seu destino.
Os jogadores que receberam penas mais severas e estão cumprindo na esfera desportiva, são aqueles que foram banidos do futebol pela Justiça Desportiva (STJD), com a punição estendida para o âmbito mundial pela FIFA.
Os principais jogadores com pena máxima por envolvimento na Operação Penalidade Máxima são:
Gabriel Tota, Igor Catatau e Matheus Gomes.
A punição máxima (banimento) tem um impacto financeiro e de carreira devastador, forçando os atletas a buscarem novas fontes de renda e, em alguns casos, a lidarem com a falência de suas carreiras e as multas aplicadas.

