Pedágio no Sudoeste foi tema de reunião de diretores da Acefb
Foto: Empresário William Madruga, presidente da Acefb e membro do conselho administrativo da Faciap – Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Paraná.Crédito: Darce Almeida/Acefb
Por Darce Almeida/Acefb
Atenta aos projetos que envolvem Francisco Beltrão e Sudoeste do Paraná, a Associação Empresarial (Acefb) debateu na manhã de sexta-feira, 2 de agosto, durante a reunião do Conselho Administrativo Deliberativo, sobre a “Nova Concessão Rodoviária Lote 6”. A apresentação foi do empresário William Madruga, presidente da Acefb e membro do conselho administrativo da Faciap – Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Paraná.
Com 662 quilômetros de extensão e previsão de R$ 19,2 bilhões em investimentos, o Lote 6 contempla as rodovias BR-163, BR-277, PR-158, PR-180, PR-182, PR-280 e PR-483. Os projetos devem envolver 445,4 quilômetros de duplicação e 13,7 quilômetros de contorno, localizadas no Centro, Centro-Sul, Oeste e Sudoeste, com investimento previsto de R$ 15,9 bilhões.
“Todo mês participamos em Curitiba de reuniões ordinárias do Conselho da nossa federação. E na última reunião, o presidente da Fiep, Edson de Vasconcelos, que é do Oeste do Paraná, juntamente com seu superintendente, apresentaram todas as ações relacionadas aos pedágios no Paraná. E o Sudoeste está incluído no lote 6, iniciando no trevo do relógio, em Prudentópolis, indo até Foz do Iguaçu, seguindo pela BR 277, próxima a Cascavel, e vindo para o Sudoeste até o trevo da patrolinha, em Pato Branco, formando praticamente a letra T”, explica William.
Conforme William, a expectativa que o lote 6 vá para leilão no máximo até novembro de 2024 – entre o primeiro e o segundo turno das eleições municipais. “Essa é a expectativa que foi repassada pra nós na capital. Ocorrendo o leilão, com a empresa vencedora da licitação, na sequência começa a construção das praças de pedágio e as cobranças, iniciando também o prazo para a entrega das obras”, resume.
Criação de observatório
William informa que está sendo criado um observatório com o objetivo de fiscalizar e controlar todos esses prazos, para que não aconteça o que ocorreu nas últimas concessões, em que obras licitadas nos editais não foram executadas. “E a Acefb fará parte deste observatório do lote 6, verificando todos os projetos e vendo se as obras estão sendo executadas, verificando as licenças ambientais, enfim, toda a parte burocrática”.
Grupo G 7
O estímulo para a criação do Observatório, segundo William, vem do G7, grupo composto pelas principais federações do setor produtivo do Paraná:
Federação das Empresas de Transporte de Cargas do Estado do Paraná (Fetranspar), Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), Federação do Comércio do Estado do Paraná (Fecomércio-PR), Federação e Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Fecoopar), Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado do Paraná (Faciap), e Associação Comercial do Paraná (ACP). “Aqui na região a Cacispar vai estar encabeçando esse observatório”, finaliza William.