QUE O MEDO ACABE
(Claudemir M Moreira)
.
Em quiméricos telhados vejo querubins malditos
Os gritos da noite sempre enchem-me de medo
A música frenética dilacera meus sentidos
E saudade, talvez sinto, dos passos meus perdidos
Verto lágrimas roubadas de corações partidos
Rejeito os vassalos que instigam sabotagem
E que os loucos sedentos enfim viajem
E alicercem o inferno dos desatinos inauditos
.