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Ratinho Junior anuncia 5,6 mil policiais para reforçar segurança na rede estadual de educação: ‘O lugar mais seguro ainda é a escola

Estado deve contratar psicólogos para atender comunidades escolares e reforçar treinamento para professores e gestores em situações de ataques e desastres.

Por g1 PR e RPC 

O governado do Paraná, Carlos Massa Ratinho Junior (PSD), anunciou nesta quinta-feira (13), novas medidas para reforçar a segurança nas escolas estaduais. 5.600 policiais devem fazer a segurança em frente às escolas e psicólogos estarão disponíveis para atendimento.

Entre as decisões tomadas junto com a Secretaria de Estado da Educação (Seed), está o reforço de 2 mil novos policiais contratados para realizar as rondas. A medida foi tomada de forma imediata.

Outra ação tomada é a contratação de 40 psicólogos e 200 bolsistas da área psicológica para atender os núcleos escolares. Os 40 profissionais serão divididos entre os 32 núcleos do estado para atender funcionários da rede. Os bolsistas devem atender os estudantes.

O governador informou também que o Paraná tem um programa chamado “Brigada Escolar”, que realiza um treinamento para ensinar a comunidade escolar a agir em situações adversas. Gestores, professores e funcionários de mais de 2.200 escolas do estado terão este reforço no treinamento. Inclusive, de acordo com anúncio, esse programa será reforçado pela da Secretaria de Segurança Pública, para mais 400 novos profissionais.

Esse treinamento será realizado, pelo menos, duas vezes por ano, segundo o secretário de educação, Roni Miranda Vieira.

Também será implementado um aplicativo onde, em qualquer movimento suspeito, diretores e professores podem acionar a Polícia Militar para atendimento.

A Seed também deve repassar às escolas estaduais valores entre R$ 10 e R$ 20 mil reais para instalação de câmeras de monitoramento, portões eletrônicos e outras reformas necessárias para aumentar a segurança no local.

Por fim, o governador pediu para que pais e responsáveis monitorem as bolsas, o comportamento e as redes sociais das crianças e adolescentes. “O maior inimigo atualmente se chama rede social, tem muita coisa boa, mas também faz muito mal” disse Ratinho.

Foto: Rodrigo Felix Leal/AEN.