Unati fomenta a inclusão de idosos na universidade
As atividades tem duração de quatro anos e incluem cursos, palestras, formação profissional e ações para o bem-estar.
ASSESSORIA
A Tribuna Livre da Câmara de Vereadores de Francisco Beltrão tem sido bastante utilizada pelos segmentos organizados da comunidade para apresentar conquistas e demandas. Na sessão desta segunda-feira (15) o professor João Paulo da Rocha, da Unati (Universidade Aberta à Terceira Idade) da Unioeste, campus local, fez uma explanação sobre a importância deste projeto para as pessoas idosas.
Além disso, pediu apoio do Legislativo e do Executivo no encaminhamento dos idosos para participarem do projeto. “Precisamos do envolvimento do poder público no sentido de levar os idosos até a universidade, pois o projeto é muito importante na promoção da qualidade de vida, da inclusão social e o aprendizado contínuo para estas pessoas, oferecendo cursos e atividades que visam estimular o envelhecimento ativo e saudável”, relata o professor.
Inicialmente ele falou sobre a necessidade de políticas públicas e investimentos constates com foco na terceira idade, visando a promoção do bem-estar, segurança, dignidade, saúde e acessibilidade, visto que a população idosa no Brasil vem crescendo todos os anos. Em Francisco Beltrão, dados do Censo do IBGE de 2022, apontam a existência de 10.755 idosos, sendo 6.060 mulheres e 4.695 homens.
Sobre a Unati, comentou que se trata de um projeto que existe em todo o mundo. Na Unioeste foi implantado em 2016 e é desenvolvido em todos os campi. Proporciona um espaço para a população idosa ter acesso à universidade e continuar seu desenvolvimento, com participação na vida universitária, promovendo a atualização de conhecimentos, a saúde mental e física, e a interação social.
As atividades tem duração de quatro anos e incluem cursos, palestras, formação profissional e ações para o bem-estar, aprimorando a qualidade de vida dos participantes. Em Beltrão, a Unati desenvolve o curso “Ciências do Envelhecimento Humano”, com formação multidisciplinar. “O projeto valoriza a experiência e sabedoria dos alunos, criando um ambiente de aprendizado e troca mútua de experiências entre idosos e estudantes universitários”, relata João Rocha.
Também acrescenta que a Unioeste contribui através do conhecimento para que o idoso se mantenha ativo e com independência funcional. Outro objetivo, segundo ele, é estabelecer um espaço de ensino, pesquisa, extensão, estudos, debates e assistência voltados para questões inerentes ao envelhecimento da população. O espaço também é uma oportunidade para que a universidade fortaleça o seu tripé do ensino, pesquisa e extensão, produzindo informações e contribuindo socialmente com esse grupo etário.
