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Ventos e chuvas aumentam acionamento de seguro para residências na região

Em Francisco Beltrão e região sudoeste do Paraná, o início de novembro, dia 2, foi marcado por precipitação de chuvas acompanhada de ventos, com velocidade aproximadamente de 100km/hora. O vendaval ocasionou o destelhamento em várias casas e alagamento em diversos locais.

As enxurradas e enchentes tem alagado imóveis e causado prejuízos a muitos moradores. A Defesa Civil aponta que aproximadamente 6 mil residências foram danificadas na região Sudoeste e os temporais também fizeram disparar os pedidos de indenização para imóveis que estão cobertos por algum tipo de seguro residencial. O aumento foi de 20 a 30% nas últimas semanas, segundo o gerente de operações de seguros e consórcios da Cresol, Anderson Nicola Smerdel.

Neste período do ano o acionamento aumenta devido a outros fatores do tempo, como picos de energia, vendavais e granizos. Mas, desta vez os alagamentos estão provocando o que Anderson caracteriza como “focos de incidência” em regiões do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul”.

Vídeo e fotos: Moradores de Boa Esperança registram estragos causados pela chuva
Créditos: Paulo Otávio/Onda Sul

São áreas que vêm sendo bastante afetadas pelos temporais e isso reflete no aumento no acionamento do seguro”, comenta.

Nem todos os tipos de seguro para imóveis contemplam a indenização por enchentes ou alagamentos.

A Cresol, por exemplo, atua com cerca de dez companhias e busca “encaixar” o melhor tipo de cobertura para cada perfil de cooperado. “O ideal é, sempre que for contratar, que o cooperado identifique quais são suas prioridades em relação às coberturas que precisam ter”, orienta a analista de seguros da Cresol, Laisa Santolin.

Quanto mais ampla a cobertura e maiores os valores, mais caro fica o seguro. Algumas companhias fazem apólice mesmo para áreas de risco, mas com preço mais elevado.

Pagamento da Indenização

Quando o imóvel segurado é atingido por algum desastre natural, o morador deve acionar o seguro abrindo um aviso de sinistro.

Em casos em que mais residências são afetadas, um perito é deslocado para avaliar os danos. Após a entrega da documentação, a companhia tem 30 dias para pagar o valor da Apólice, mas geralmente isso ocorre num prazo menor.

Geladeira e sofá são arrastados e ‘engulidos’ com força da água no Paraná — Foto: Reprodução