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Violinista italiano participa do 8º Festival Internacional de Música Sonata

“Francisco Beltrão respira um ar de felicidade”, diz violinista Elio Oro

Assessoria

O maestro e violinista italiano Elio Orio está em Francisco Beltrão pela sétima vez, sempre a convite de Roniedson e Dotsy Rebelatto, da Sonata Centro de Arte. Elio participa do 8º Festival Internacional de Música Sonata, numa organização da Sonata e Cooperativa de Arte (Coperarte), através do Programa de Fomento e Incentivo à Cultura (Profice).

“Em Francisco Beltrão se respira um ar de felicidade, aqui as pessoas têm vontade de aprender, vontade de estudar música, diferente de hoje na Itália. Aqui eu me sinto em casa, entre amigos, o que me faz tocar ainda melhor”, comenta Elio Orio.

Esta é a sua sétima vinda a Beltrão e este ano, em específico, é um recomeçar. “Depois de três anos que eu não vim, em função dos problemas mundiais, em específico da pandemia de covid, este é um recomeçar. Este festival dá esperança para que, nos próximos anos, se possa fazer mais música e cada vez de uma forma ainda melhor.”

Com uma carreira consolidada e após apresentações no mundo inteiro, tendo se apresentado em praticamente toda a Europa, além de países como China, por exemplo, Elio ressalta que gosta muito de viajar e entende que a sua missão é levar música para o mundo. Seu objetivo principal é levar música para quem gosta de ouvir música. “Nós estamos vivendo um período de guerra, e levar música leva paz. E todos os lugares onde estive, encontrei pessoas que querem música e não querem guerra.” Ele entende que a guerra é uma decisão dos governantes, e não uma escolha da população, que prefere música. 

Diretor do Conservatório Musical de Adria

Um prodígio, Elio começou a estudar violino aos 11 anos. Antes mesmo de conseguir o diploma, já trabalhava com orquestras importantes, como Teatro de Ópera de Roma, Teatro Régio de Turin e a para Rai, empresa de televisão e rádio italiana. Em seguida, começou a trabalhar com música de câmara, que é uma pequena formação musical, que contém violino, viola, violoncelo e piano. Com esta orquestra de câmara, começou a ganhar alguns concursos e participar de apresentações importantes.

Ele ganhou um concurso italiano nacional para ser professor de música nos conservatórios italianos. Tornou-se diretor do Conservatório Musical de Adria e há um ano e meio assumiu a direção do Conservatório de Pádua, cidade de Giuseppe Tartini, um dos maiores violinistas da história. Pádua também é a cidade de Bartolomeo Cristofori, que foi quem fabricou o primeiro piano da história mundial.

Pretende retornar? “Sempre tenho vontade de retornar para o Brasil”, destaca Elio.

*Com tradução simultânea de Elóis de Arruda Rodrigues.