GeralVia Poiesis

44 HORAS

(Claudemir M Moreira)

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Arrastado pelos anseios dos poucos

Prisioneiro de uma rotina vã

Segue-se os dias para, aos poucos, ficar louco

Rotina insana que joga seu corpo no divã

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A poeira que asfixia ou vicia

Sinta o peso do passar dos dias

Leve embora todo seu tormento

Pesadelo é pouco dentre essas coxias

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Não há folga para o pensamento

Tampouco ócio, júbilo, contentamento

Facúndia falsidade que promete dignidade

Pontual retórica que não quer saber a verdade

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“Deus ajuda quem cedo madruga”?

“O trabalho é a fonte de todas as riquezas”?

Certo ou errado, de verdade, não sei

Só sei que “em terra de cego, quem tem um olho é rei”

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