Aruba: muito mais que praias perfeitas
Ah, Aruba. Uma pequena joia no coração do Caribe, onde o sol parece nunca tirar férias.
Por Sarah Bevilaqua
Com praias de areia branca como açúcar e águas de um azul hipnotizante, é fácil entender por que a chamam de “Ilha Feliz”. Mas, se você acha que Aruba é apenas sobre relaxar à beira-mar com um coquetel em mãos, está prestes a descobrir que essa ilha tem muito mais histórias para contar.
Comecemos com a geografia peculiar.
Aruba faz parte das chamadas “ilhas ABC” (Aruba, Bonaire e Curaçao), localizadas fora da rota dos furacões. Isso significa que o clima é quente e confiável o ano todo – uma bênção para turistas que não querem surpresas meteorológicas. Outra curiosidade: a ilha é conhecida por seus divi-divi trees, árvores tortuosas que sempre se inclinam para o oeste, moldadas pelos ventos constantes da região. É quase como se elas estivessem sempre apontando o caminho para as praias mais bonitas.
Historicamente, Aruba já foi disputada por espanhóis e holandeses, até se tornar parte do Reino dos Países Baixos.
Durante a Segunda Guerra Mundial, a ilha desempenhou um papel crucial ao refinar petróleo para os Aliados. Hoje, a influência europeia está por toda parte – especialmente na arquitetura colorida de Oranjestad, a capital, que mistura fachadas coloniais holandesas com tons tropicais vibrantes. É um passeio que agrada tanto os olhos quanto o Instagram.
Quando o assunto é gastronomia, Aruba é um verdadeiro caldeirão cultural.
Por lá, você pode experimentar iguarias como o keshi yena, um prato recheado de queijo derretido, carne e temperos; e o pastechi, um pastel frito recheado com carne ou queijo, perfeito para um lanche rápido. E, claro, não deixe de visitar o mercado de peixes frescos em Savaneta, onde pescadores locais oferecem o que há de mais fresco no mar, de pargos a lagostas. Para os amantes de doces, o bolo de rum arubano é um abraço açucarado que você não vai querer perder.
Se você gosta de aventura, Aruba também sabe como agradar.
Alugue um jipe e explore o Parque Nacional Arikok, um terreno árido pontilhado por cactos, cavernas misteriosas e até ruínas de antigas minas de ouro. Ou, para algo mais sereno, mergulhe nos recifes de coral e naufrágios ao redor da ilha. É como entrar em um aquário gigante e colorido, onde a vida marinha dança ao seu redor.
E, no final do dia, quando o sol se põe em tons de rosa e laranja sobre o horizonte, você entenderá por que Aruba é mais do que um destino. É um estado de espírito. A ilha não só acolhe os viajantes, mas também os convida a desacelerar, respirar fundo e se perder – ou melhor, se encontrar – em meio à sua beleza. Afinal, felicidade nunca foi algo para se apressar.