Islândia: Sem restrições e entrada liberada para vacinados
A Islândia atingiu um marco pandêmico: tornou-se o primeiro país da Europa a abandonar todas as restrições domésticas ao tratamento da COVID-19 e a abrandar novas restrições em suas fronteiras.
O país liberou a entrada de visitantes vacinados, incluindo brasileiros, sem necessidade de quarentena ou mesmo de apresentar exame RT-PCR. A Islândia ainda reconhece todas as vacinas aprovadas pela OMS: além da AstraZeneca, Moderna, Pfizer e Janssen, também aceita a Coronavac.
O programa de vacinação da Islândia e os princípios orientadores de teste, rastreamento, quarentena e isolamento valeram a pena, pois ela se tornou o primeiro país da Europa a abandonar todas as restrições relacionadas ao COVID à meia-noite de sábado, 26 de junho. Distanciamento social, uso de máscara e limites nas reuniões e horários de abertura foram cancelados, pois foi anunciado que 87% da população adulta recebeu pelo menos uma dose de uma vacina na Islândia, e cerca de 60% estão totalmente vacinados.
“A comunicação contínua e honesta entre as pessoas e nossos cientistas de confiança contribuiu enormemente para a disposição da população de participar do esforço para minimizar os danos da pandemia”, disse o ministro da Saúde, Svandís Svavarsdóttir. “Tem-se centrado na manutenção de um nível adequado de vigilância, sem minimizar ou exagerar o risco. Tivemos sucesso ao confiar no bom senso do povo islandês.”
Crianças menores de 16 anos e viajantes que apresentem prova de recuperação do COVID-19 (um certificado de saúde) também podem entrar na Islândia sem ter que apresentar um resultado negativo do teste COVID, ou passar por triagem ou quarentena.
Os viajantes não vacinados ainda deverão passar por testes e quarentena de cinco dias ao entrar no país.
“Esperamos continuar detectando casos e que possam aparecer pequenos grupos de infecção. Mas estamos confiantes de que nossos recursos de rastreamento de contato, com a disposição do público em cumprir os requisitos de quarentena e isolamento, serão suficientes para lidar com qualquer novo surto “, disse Víðir Reynisson, chefe de proteção civil da Islândia.
