A JUSTIÇA DE DEUS
“Os céus anunciam que Deus é justo e que Ele mesmo é quem vai julgar”. Salmos 50.6
Salmos 50.1-6
¹ “O Deus poderoso, o Senhor, falou e chamou a terra desde o nascimento do sol até ao seu ocaso.
² Desde Sião, a perfeição da formosura, resplandeceu Deus.
³ Virá o nosso Deus e não se calará; adiante dEle um fogo irá consumindo, e haverá grande tormenta ao redor dEle.
⁴ Do alto, chamará os céus e a terra, para julgar o seu povo.
⁵ Congregai os meus santos, aqueles que fizeram comigo um concerto com sacrifícios.
⁶ E os céus anunciarão a sua justiça, pois Deus mesmo é o Juiz”. (Selá)
O cristão confessa: creio que Jesus subiu ao céu e está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso, de onde voltará para julgar os vivos e os mortos. Isso é anunciado no Salmo 50.6: “Os céus anunciam que Deus é justo e que Ele mesmo é quem vai julgar”. Surge imediatamente a questão: como Deus vai julgar, ou, qual é o critério do seu julgamento?
Para ilustrar esse julgar, vamos lembrar a parábola contada por Jesus em Lucas 18, sobre o fariseu e o publicano que se dirigiram à igreja com intuito de orar. O fariseu, fazendo um autoelogio, confessa: “Ó Deus, eu te agradeço porque não sou avarento, nem desonesto, nem imoral como as outras pessoas. Agradeço-te também porque não sou como este cobrador de impostos. Jejuo duas vezes por semana e te dou a décima parte de tudo o que ganho”. O publicano, entretanto, ficou de longe e nem levantava o rosto para o céu. Batia no peito e dizia: “Ó Deus, tem pena de mim, pois sou pecador!” Jesus conclui dizendo: “Eu afirmo a vocês que o publicano, e não o fariseu, voltou para casa justificado, em paz com Deus”.
Essa parábola, na figura do fariseu, lembra que a justiça de Deus vai muito além das aparências ou do mero ritual religioso. O Salmo 50 também faz a denúncia de um povo que se escondia em uma religiosidade hipócrita, escondendo, assim, a gravidade do pecado.
Na figura do publicano está a confissão do pecador, que não apresenta coisa alguma diante de Deus. Mas Deus, com o sacrifício de seu Filho na cruz, lhe traz o perdão dos seus pecados, a vida e a eterna salvação. Essa é a justiça de Deus, em Jesus, proclamada: “Os céus anunciam que Deus é justo e que Ele mesmo é quem vai julgar” (Salmo 50.6). Essa é a justiça de Deus: “Quem crer e for batizado será salvo, mas quem não crer será condenado” (Marcos 16.16).
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