Abertas inscrições para oficinas do 10º Festival Internacional de Música Sonata

As matrículas são gratuitas e devem ser feitas presencialmente no Centro de Artes Sonata.

Por Leandra Francischett

De 5 a 16 de março acontece a 10ª edição do Festival Internacional de Música Sonata Francisco Beltrão, idealizado pelo casal Dotsy e Roniedson Rebelatto, numa realização da Cooperativa de Arte de Francisco Beltrão (Coperarte), Sonata Centro de Artes e Ministério da Cultura. O evento conta com parcerias locais, como Fistarol, Simonetto, Bons Negócios, Ítalo, Grupo Krindges, Vitral Sul, Acefb, Muralha Empresa Contábil, Alcast, Rumo e Cleimar de Carli.

Durante o festival serão ofertadas gratuitamente 20 oficinas, para iniciantes, intermediários e avançados. São 250 vagas para 20 oficinas ministradas por 14 professores, sem custo para os participantes. As inscrições podem ser feitas na Sonata, localizada na Rua Maranhão, 572, Centro, Francisco Beltrão. Mais informações pelos fones 3523 2092 e 98401 4566.

Estão abertas turmas de violino, violoncelo e viola de arco; instrumentos de sopro como clarineta, sax, oboé e flauta transversal; bem como teclado, piano, técnica vocal adulto e juvenil, contrabaixo acústico e curso de regência, com introdução à regência da orquestra e introdução à regência canto coral. Além disso, haverá oficinas de bateria, violão e guitarra, que serão realizadas no Centro da Juventude (Ceju).

Dotsy Santi Rebelatto, diretora pedagógica do festival, comenta que o evento já teve como destaques a técnica vocal e o coral, por exemplo, e neste ano a ênfase será para instrumentos de sopro, como cursos de saxofone, oboé, trompete, clarinete, flauta e flauta transversal.

Também serão oferecidas duas palestras, uma sobre a vida e a obra de Johann Sebastian Bach; e a outra é Yoga da Vibração Musical.

Apresentações itinerantes

Um diferencial são as apresentações itinerantes, sendo 25 espetáculos em vários locais de Beltrão. “Se alguma empresa quiser homenagear seus funcionários, poderá levar estes músicos para dentro do seu local de trabalho, basta agendar na Sonata. São 15 dias ativamente, mas isso repercute, esse som e essa harmonia se espalham e ficam o ano todo no município”, ressalta Dotsy. Haverá ainda concertos com renomados músicos, também totalmente gratuitos.

“O festival é um ganho para cidade, porque movimentamos nesses 15 dias todo o município, que recebe esses alunos e professores de fora. Vamos contar com cinco países nesta edição, além do Brasil: Espanha, Itália, Argentina, México e Paraguai, bem como das cidades de Brasília, Curitiba, Londrina, Maringá e Cascavel.”

Segundo Dotsy, Beltrão já é considerado um polo musical no Estado do Paraná e este festival já é reconhecido internacionalmente, por trazer grandes mestres para a região. Em agosto, Dotsy completa 44 anos de magistério na música, portanto, uma vida toda dedicada às artes. “Fica o meu convite especial, para que venham ter um contato com esses instrumentos e que assistam às apresentações. E, quando encontrarem o grupo itinerância, que invistam um tempinho para absorver esta música. É importante que a comunidade participe deste evento, para que a gente consiga dar continuidade. Prestigie!”.

Professores

Entre os professores estão Élio Orio, Diego Salazar Henning, Alejandro Orellana, Guilherme Amaral, Joel A. Lazarte, Gabriel Sobiray, Ana Cristina Kieling, Yonan Daniel, Gabrielly Talissia dos Santos, Francisco Holanda, Valdecir Abati, Dotsy M. Santi Rebelatto, Tylle Junior Cechet e Geovana V. Sulzbach.

Todas as artes

De acordo com Roniedson Rebelatto, coordenador geral do festival, este foi o primeiro projeto instituído na Coperarte. “Estamos no 10º ano de execução deste trabalho, que abriu as portas para Europa e América Latina, para novos contatos, não somente na área da música, tanto que hoje estamos com trabalhos em dança, canto e outras áreas artísticas como teatro e literatura.” E acrescenta: “Há muita interatividade entre os artistas. Por exemplo, Beltrão recebeu o compositor Felipe Radicetti, carioca que reside na cidade. Ele aqui encontrou um terreno fértil e produz tanto para música quanto para outras artes. O festival nos proporcionou a possibilidade de projeto em todos os níveis, como de artes plásticas, de teatro e outras áreas.”

Legenda: Dotsy Santi Rebelatto, diretora pedagógica do festival, conta com 44 anos dedicados à música. Crédito: Leandra Francischett