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Acadêmicos e profissionais de medicina e direito participam de palestra

O coordenador de direito da Unioeste, Elmer da Silva Marques, o advogado Silvio Felipe Guidi e a presidente da Unimed, Wemilda Feltrin.

Promovida pela Unimed Beltrão e Unioste, a conferência teve como tema os riscos jurídicos da atividade médica.

A Unimed Francisco Beltrão, em parceria com a coordenação do curso de Direito da Unioeste,realizou no dia 17 uma palestra sobre os riscos jurídicos na atividade médico-hospitalar, no auditório Carlos Maes, no campus da universidade em Beltrão. Cerca de 200 pessoas entre cooperados da Unimed e acadêmicos de Medicina e Direito da Unioeste participaram do evento que contou com a presença do palestrante dr. Silvio Felipe Guidi, advogado especialista em direito administrativo e professor da Escola Superior da Advocacia no curso de Direito Médico.

“É importante uma palestra sobre o tema que aborde o panorama atual sobre o erro médico e as formas de atuação jurídica no risco médico-hospitalar. É crescente o número de questionamentos que são realizados por pacientes, muitas vezes, sem procedência e sem o mínimo conhecimento técnico, podendo prejudicar a carreira de um profissional. Por isso, a importância da presença dos acadêmicos, para que as escolas de medicina preparem o aluno para uma boa relação médico-paciente e diminua a medicina defensiva”, diz a diretora presidente da Unimed Beltrão, dra. Wemilda Fregonese Feltrin.

Silvio comenta que uma das principais causas de processos médicos é causada pela falta de comunicação. “O Direito e a Medicina se comunicam muito mal entre si. O problema surge quando o paciente não entende o que o médico diz ou o advogado não entende o que o cliente diz sobre um possível erro médico”.

O advogado afirmou que na última década o número de ações de pacientes contra médicos aumentou em 1.600%. “Todo o profissional que cometeu um erro e a ele cabe algum dano, deve ser condenado. O problema é quando podemos condenar erroneamente ou tratamos o paciente com medo de ser processados. É importante o diálogo, o médico compartilhar com o paciente as decisões, ou seja, transferir de maneira eficiente as informações. E para os advogados é preciso que investiguem mais para evitar desgastes desnecessários”, completa.