Agroindústrias de Beltrão conquistam certificação para vender em todo o Brasil
Os certificados foram entregues a Roseli Capra (Vidalat), Nilton Laabs (Adimel) e Ademir Peres (Mel Peres). (Foto: Assessoria)
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Três agroindústrias de Francisco Beltrão conquistaram certificações que permitem a comercialização de seus produtos em todo o Brasil. A queijaria Vidalat e a Adimel receberam o Sisbi (Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal), enquanto a Mel Peres conquistou o Selo Arte, tornando-se a primeira agroindústria beltronense a obter esse reconhecimento. A entrega dos certificados ocorreu durante a abertura da Via Tecnológica do Leite.

Para a secretária municipal de Agricultura, Denise Chiapetti Adamchuck, a conquista representa um marco para o setor. “Ter uma certificação como o Sisbi atesta a qualidade e sanidade do produto e é uma conquista coletiva, todo o município sai ganhando com isso”, destacou.
Participaram do ato o prefeito Antonio Pedron, o médico veterinário Sidnei Pasqualotto, responsável pelo Serviço de Inspeção Municipal, além de lideranças regionais. Os certificados foram entregues a Roseli Capra (Vidalat), Nilton Laabs (Adimel) e Ademir Peres (Mel Peres).
Sisbi garante venda nacional para produtos de leite e mel
O Sisbi-POA permite que estabelecimentos registrados nos serviços de inspeção municipais ou estaduais comercializem produtos de origem animal em todo o território nacional. Agora, a certificação contempla a Vidalat, localizada na linha Água Vermelha, que processa 14 mil litros de leite por mês e é responsável pelo primeiro queijo neutro em carbono do Brasil. A família atua no setor há mais de 30 anos.
A Adimel, especializada na produção de mel, também recebeu o Sisbi e poderá ampliar seu mercado. A empresa processa cerca de 10 toneladas de mel por ano e acumula três décadas de experiência.
Mel Peres recebe primeiro Selo Arte de Beltrão
Já a Mel Peres, situada na comunidade de Rio do Mato, conquistou o Selo Arte, certificação destinada a produtos artesanais, elaborados com práticas tradicionais e predominantemente manuais. A agroindústria atua há 27 anos e processa anualmente cerca de 3 toneladas de mel.
