Amsop e Rotary Vila Nova buscam recursos do Estado para implantar banco de leite
Em todo o Sudoeste, desde o ano passado não há nenhuma estrutura para coleta, tratamento e armazenamento de leite materno, utilizado para casos em que bebês precisam de internação
Da assessoria
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) também irá contribuir com o banco de leite do Sudoeste, que deve ser implantado no Hospital Regional. O Estado confirmou o interesse em apoiar o projeto durante encontro de representantes da Amsop (Associação de Municípios do Sudoeste do Paraná) e do Rotary Francisco Beltrão-Vila Nova com o secretário de saúde, Antônio Carlos Nardi.
“O governo achou o projeto muito interessante e irá colaborar comprando os equipamentos necessários para o banco de leite e que custam em torno de R$ 185 mil”, diz o coordenador da proposta e membro do Rotary, Nelso Massetto. A reunião aconteceu em Curitiba, na semana passada e também foi acompanhada pelo presidente da Amsop, Moacir Fiamoncini, e o assessor da entidade, Beto Arisi, que viabilizaram a agenda.
O banco de leite é necessário para diversos tipos de casos, principalmente quando um bebê nasce prematuro ou precisa de cuidados e deve ficar internado. Geralmente o leite é coletado da mãe e precisa passar por um processo de pasteurização, esterilização e ficar armazenado para servir de alimento à criança. Esse serviço era feito através de uma central em Cascavel, mas que desde o ano passado deixou de atender a região Sudoeste, que hoje não conta com nenhum banco deste tipo para atender os pacientes.
A ideia de criar um banco de leite próprio para a região surgiu através do Rotary Vila Nova, que buscou parcerias para viabilizar o projeto. O Hospital Regional, por exemplo, será o responsável pela parte operacional do banco e irá ceder um espaço para abrigar a estrutura. O local será reformado com recursos da Prefeitura de Francisco Beltrão e do Rotary – são necessárias adequações para atender as normas sanitárias – e agora o Estado irá contribuir com os equipamentos.