BRASIL TEM BOA ATUAÇÃO NA 1ª FASE DA COPA
A COPA PODE RESTABELECER O CLIMA DE UNIÃO E SOLIDARIEDADE, TÃO TÍPICAS DO POVO BRASILEIRO E OBNUBILADAS PELO ÓDIO E RADICALIZAÇÃO POLÍTICA.
A Copa do Mundo (edição 2022) no Qatar vem conseguindo unir brasileiros, num momento particularmente tenso no cenário político, de forte polarização, manifestações de rua, e agressões a políticos e artistas, etc. Ao menos o clima da Copa ajuda a atenuar um pouco estas tensões e voltamos a ver brasileiros torcendo pelo País, com a camiseta verde e amarelo. Os jogadores, sob o comando de Tite, vêm tendo uma boa performance, com técnica e arte, com gols espetaculares (dois de Richarlison no jogo contra a Sérvia, e um de Casemiro no jogo contra a Suíça), com gol anulado de Vinícius Júnior, mas todos os gols espetaculares. A saída de Neymar da 1ª fase, por ter sofrido uma lesão no tornozelo direito (e também do lateral direito Danilo) não abalou a equipe, pois a atuação contra a Suíça foi também muito positiva. Mesmo assim, a torcida espera pelo retorno de Neymar e Danilo nas próximas fases.
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Ainda no primeiro jogo do Brasil, contra a Sérvia, o cantor baiano Gilberto Gil, de 80 anos, foi vítima de agressões de bolsonaristas, que continuam protagonizando episódios assim contra personalidades públicas, sejam políticos, como o ex-presidente da Câmara dos Deputados Rodrigo Maia, o senador Randolfe Rodrigues ou mesmo ministros do Supremo Tribunal Federal (que foram agredidos em Nova York, durante o evento Lide Brazil Conference) e artistas, como o cantor baiano Gilberto Gil, de 80 anos, que está assistindo a Copa no Qatar junto com a sua esposa Flora. Episódio lamentável, superado no jogo contra a Suíça, quando torcedores brasileiros receberam Gilberto Gil com uma espécie de desagravo, tratando-o bem e tirando fotos, ao que o cantor disse “se sentir feliz com a união nacional que o futebol é capaz de proporcionar”.
A Copa do Mundo pode proporcionar esse espetáculo de união entre os brasileiros, por uma cultura de paz, rechaçando as manifestações de ódio, acirradas pela polarização política. É preciso que saibamos superar as diferenças e passionalidades, para que prevaleça o bom senso e a razão, e também a solidariedade tão característica do nosso povo. Que a Copa do Mundo possa propiciar essa união, necessária para que o Brasil retome os esforços pelo desenvolvimento, prosperidade e democracia. Quem sabe assim possamos inclusive chegar ao hexa.