Saúde

Câncer de pulmão pode se espalhar a outros órgãos, se não for tratado em fase inicial

Assessoria

O câncer de pulmão é um dos mais frequentes tipos de câncer e um dos que mais tem chance para metástase, caso não seja diagnosticado e tratado em fases iniciais, ou seja: pode se espalhar rapidamente para outros órgãos como fígado e até para o cérebro e para os ossos.

Neste mês, as campanhas de prevenção deste tipo de câncer englobam o Agosto Branco, que lembra a importância da prevenção da doença e do diagnóstico em fases iniciais. De acordo com o médico oncologista Lucian Lucchesi, do Ceonc/Hospital do Câncer de Francisco Beltrão, o principal fator de risco, disparado, é o tabagismo.

“Destaco que aquele que não fuma, mas convive com alguém que o faz, pode ter o mesmo risco. Além do cigarro, exposição a agentes ocupacionais, arsênico e poluição também podem ser considerados. Existe maior risco, também, para quem tem histórico familiar.”

Assim, as principais formas de proteção são: não fumar e evitar estar próximo de quem fuma. “O câncer de pulmão é hoje um dos mais frequentes por conta do tabagismo. Se imaginarmos um mundo em que não houvesse esse vício, talvez a doença não estaria nem entre as dez mais comuns. As campanhas para cessar o tabagismo e a conscientização são fundamentais. É importante ainda, que os jovens não criem esse hábito, que traz tantos riscos.”


O tratamento
Nas fases iniciais, e caso o paciente tenha condições clínicas, é indicada cirurgia. Em muitas situações em que ela não pode ser feita, são realizadas quimioterapia e radioterapia. “Na doença mais avançada, em geral, usamos a quimioterapia. A imunoterapia e drogas com alvos moleculares específicos tem sido bastante utilizada e melhorou muito as opções terapêuticas”, indica o doutor.

Legenda: Sala de radioterapia do Hospital do Câncer que foi demonstrada para autoridades e a imprensa.