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Comunidade Terapêutica Betel: “Resgatar vidas é o nosso trabalho”

Um trabalho voluntário que visa a recuperação de pessoas com dependência química. Assim é a Comunidade Terapêutica Betel (CTB), que iniciou suas atividades sábado, com uma solenidade na sede, no Km 8. A casa é mantida pela Associação Bom Samaritano e Administração Municipal de Francisco Beltrão.

A cerimônia contou com a presença de Ivo Santos Júnior, presidente da Comunidade Batista Betel; Edilson Toniazzo, presidente da Associação Bom Samaritano; e Ivo Santos, presidente do Conselho Comunidade Terapêutica Betel; prefeito Cleber Fontana; secretária de Saúde Aline Biezus; demais autoridades e membros da comunidade religiosa.

São 18 vagas, sendo seis para o Município e 12 para a casa, que conta com o apoio de um assistente social e um psicólogo. É feita uma triagem, pra identificar se a pessoa está disposta a tratar-se, uma vez que a internação é voluntária e não compulsória, ou seja, o dependente químico não é obrigado a submeter-se ao tratamento. Nesta semana, a CTB recebe os dois primeiros internos, sob a coordenação de Jorge Abacto.

Um dos objetivos é a reinserção na sociedade. O vereador José Carlos Kniphoff enalteceu os benefícios deste trabalho e lamentou ter perdido, por causa das drogas, um irmão com apenas 27 anos, 20 anos atrás.

A obra foi inaugurada em 2016, na gestão de Antônio Cantelmo Neto e, no último sábado, iniciaram-se as atividades, num termo de cooperação entre a Associação Bom Samaritano e a Prefeitura de Francisco Beltrão. O prefeito Cleber criticou a morosidade da burocracia, mas exaltou a importância do trabalho desenvolvido pela CTB. Levou-se um ano e meio pra celebrar este convênio. “Um sonho que jamais foi abandonado. É um esforço plural”, disse o pastor Fernando Araújo.