Religiões

“E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” (João 8.32).

Maria- a mãe de Jesus

 

“E, no sexto mês, foi o anjo Gabriel enviado por Deus a uma cidade da Galiléia chamada Nazaré, a uma virgem desposada com um varão cujo nome era José, da casa de Davi, e o nome da virgem era Maria. E, entrando o anjo onde ela estava disse: Salve, agraciada; o Senhor é contigo; bendita é tu entre as mulheres. E, vendo-o, turbou-se muito com aquelas palavras e considerava que saudação seria aquela. Disse-lhe, então, o anjo: Maria, não temas, porque achaste graça diante de Deus. E eis que em teu ventre conceberás, e darás à luz um filho, e por-lhe-ás o nome de Jesus. Este será grande e será chamado Filho do Altíssimo, e o Senhor Deus lhe dará o trono de Davi, seu pai, e reinará eternamente na casa de Jacó, e o seu Reino não terá fim. E disse Maria ao anjo: Como se fará isso, visto que não conheço varão? E, respondendo o anjo, disse-lhe: Descerá sobre ti o Espírito Santo, e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; pelo que também o Santo, que  de ti há de nascer, será chamado Filho de Deus” – (Lucas 1:26-35).

A maternidade é um privilégio, e a jovem Maria de Nazaré, teve a honra inigualável de ser mãe do Filho de Deus. Contudo, as dores e os prazeres de sua maternidade podem ser entendidos por todas as mães. Maria foi a única pessoa a presenciar tanto o nascimento, quanto a morte de Jesus. Ela O viu chegar como seu filho, e morrer como seu Salvador. Até a visita inesperada do anjo Gabriel, a vida de Maria era bastante satisfatória. Ela se comprometera com José, um carpinteiro, e preparava-se para o casamento. Mas seu destino estava prestes a mudar. O anjo visitou Maria, e ela, apesar de sentir-se felicitada, considerou a saudação do anjo enigmática e a presença dele assustadora.

O que ouviu em seguida foi a notícia que a maioria das mulheres em Israel esperavam ouvir: seu filho seria o Messias, o Salvador prometido por Deus.

Maria não duvidou da mensagem do anjo, mas perguntou como a gravidez seria possível. O anjo Gabriel lhe disse que o bebê seria concebido pelo Espírito Santo. A resposta de Maria foi exatamente a que Deus esperava ouvir: “Eis aqui a serva do Senhor. Cumpra-se em mim segundo a tua palavra” – (Lucas 1.38). Mais tarde, a canção de alegria entoada por Maria, revela como aquela mulher conhecia bem a Deus, e como a Palavra do Senhor, registrada no Antigo Testamento, estava no pensamento dela. Algumas semanas após o nascimento, Jesus foi levado ao templo para ser apresentado a Deus. Ali, José e Maria encontraram duas pessoas fiéis ao Senhor, Simeão e Ana, que reconheceram a criança como o Messias e louvaram a Deus. Simeão dirigiu algumas palavras a Maria (que devem ter subido à sua mente muitas vezes nos anos que se seguiram) – “E Simeão os abençoou e disse a Maria sua mãe: Eis que Este é posto para queda e elevação de muitos em Israel e para sinal que é contraditado (e uma espada transpassará também a sua própria alma) …” – (Lucas 2.35).  Foi um privilégio para Maria ser a mãe de Jesus, mas também um grande sofrimento ver seu filho rejeitado e crucificado pelas pessoas que Ele veio salvar. Maria submeteu-se plenamente à vontade de Deus e confiou na sua mensagem através do anjo. Aceitou alegremente a honra e ao mesmo tempo o opróbrio resultante de ser a mãe da Divina criança.

E você, como Maria, está disposta a ser usada por Deus? Os servos de Deus são pessoas que se colocam prontamente à disposição dEle.

Maria foi agraciada por Deus mais do que as outras mulheres, porque lhe foi concedido ser a mãe de Jesus, mas as Escrituras não ensinam em lugar algum que devemos dirigir-lhe orações, nem adoração, nem atribuir-lhe títulos especiais. Maria é digna de nosso respeito, mas somente o Filho Jesus Cristo é digno da nossa adoração.

(Fonte: Bíblia de Estudos Aplicação Pessoal)

Leia a Bíblia, enriqueça sua alma!

Arlindo Debacker-presbítero

Igreja Evangélica Assembléia de Deus