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Empresários desmistificam comércio exterior e dão dicas sobre importação

Acefb firmou parceria com empresa para consultoria em comércio exterior.

Assessoria/Acefb

O assunto comércio exterior, na cabeça do empresariado, normalmente é um bicho de sete cabeças. Realmente é complexo. E nós, enquanto Acefb, precisamos desmistificar esse assunto para que possamos encorajar os nossos empresários, tanto para importar quanto para exportar produtos, através de empresas sérias de consultoria e assessoria”, comentou Tarsizio Carlos Bonetti, presidente da Associação Empresarial de Francisco Beltrão, no Café Acefb de terça-feira, 4. Participaram da reunião Inácio Pereira, economista, consultor de empresas, e o vice da Acefb para Assuntos de Comércio Exterior, Cláudio Yokosawa.

“A gente sempre fala na balança comercial, que nós brasileiros precisamos exportar nossos produtos. Porém, a importação também é importante para o País. Porque se uma empresa importa uma máquina do exterior, que vai gerar produtividade ao seu negócio, isso é extremamente salutar. Quanto mais ativo o comércio exterior, mais a economia fica dinâmica e cresce. Percebo que os países desenvolvidos trabalham melhor com a questão do comércio internacional”, reforça Tarsizio.

Inácio destaca que, embora o Brasil figure entre as dez maiores economias do mundo, a participação brasileira no comércio mundial é pífia.

“Hoje essa participação corresponde em torno de 2% de todo o comércio mundial. E produz entre 20% e 22% de todo o alimento que é consumido no mundo. É motivo de orgulho para nós, brasileiros. Mas quando somamos toda a produção do planeta, a nossa participação ainda é muito pequena.”

“No atual cenário econômico, o Brasil segue exportando mais do que importando produtos”, afirma Inácio.

“Na média dos últimos 12 meses, de 100% das importações que nosso País fez, 22% vem da China, 19,27% dos Estados Unidos, 4,71% da Argentina, 4,62% da Alemanha, 1,83% do Canadá e 1,97% do Japão. Por blocos econômicos, os números que aparecem são a Ásia 34,49%, América do Norte 22,90%, Mercosul 7,19%, União Europeia 16,08% e África, Oceania, Sudeste asiático, Oriente Médio e América Central 19,43%”.

Para Inácio, um dos melindres que os empresários enfrentam em relação ao comércio exterior está ligado diretamente ao idioma.

Joares Ribeiro, diretor executivo da Acefb, explica porque a entidade promoveu uma reunião para tratar deste assunto.

“Resolvemos trazer esse tema no Café para tirarmos as dúvidas dos nossos associados quanto à importação e exportação de produtos. E o consultor Inácio Pereira trouxe para Beltrão uma filial da Ásia Source, empresa especialista no processo de importação e exportação.”

Foto: Darce Almeida.

Convênio assinado

No encerramento do encontro foi assinado entre a Acefb e a Ásia Source Brasil um serviço de consultoria ligado à exportação e importação que passa a ser disponibilizado para os associados da Acefb. Mais informações com Inácio 46 – 9 9922-0300 / Vitor 46 9 9104-9888 / inacio.pereira@asiasourcebrasil.com.br.

O escritório central da Ásia Source funciona na China. “O pessoal nos procurou para que possamos oferecer esse serviço aqui na região. E tem uma grande dúvida de boa parte dos empresários: será que estou comprando o produto que eu quero? Será que estou comprando gato por lebre? Cito sempre um exemplo que aconteceu aqui em Beltrão.”

O que mais importamos?

• Adubos e fertilizantes químicos

• Produtos manufaturados

• Produtos eletroeletrônicos

• Trigo e centeio

• Combustível refinado e gás natural

• Produtos químicos e medicamentos

• Peças para veículos e máquinas

O que mais exportamos?

• Soja

• Petróleo cru

• Minério de ferro

• Papel e celulose

• Milho

• Carnes (frango, bovino e suíno)

• Produtos manufaturados

• Açúcar e sucos de frutas

• Ouro

• Veículos e aviões

Por que importar?

• Redução de custos: normalmente a importação possui preços muito atrativos, mesmo com os custos logísticos, pois há isenções tributárias em muitas das operações.

• Qualidade: Por meio de mercados internacionais é possível alcançar empresas altamente disponíveis, com elevada capacidade produtiva e com grande diferencial tecnológico.

• Variedade: ao buscar no exterior seus produtos / insumos, você possuirá uma vitrine gigantesca de opções.

• Tecnologia: A mais alta tecnologia você encontrada nos mercados internacionais. É vantajoso importar esses equipamentos, considerando as limitações tecnológicas de nosso país.

• Comercialização: Com equipamentos de última geração, produtos de alta qualidade e preços competitivos, seus negócios passarão uma imagem de dinamismo e de competência.

Foto: Inácio Pereira, Cláudio Yokosawa e Joares Ribeiro na reunião semanal da Acefb que tratou do comércio exterior. Foto: Darce Almeida.