Homenagem Póstuma a Walter Zimermann, Meu Professor na Profissão de Radialista
Quero manter a essência e a sensibilidade de uma homenagem justa e sincera.
Faleceu no dia 10 de agosto de 2025 – Dia dos Pais – em Cascavel, o jornalista, locutor, escritor e poeta diferenciado Walter Zimermann, com quem convivi, e também com sua família, nos anos de 1962 a 1965.
Um profissional que não guardava apenas para si os conhecimentos de professor e radialista conquistados em Chapecó-SC. Ao chegar em Francisco Beltrão em 1961, contratado pela Rádio Colmeia, soube reestruturar a programação da emissora.
Ele era um profissional criativo e dedicado aos melhores programas do rádio beltronense. Um homem íntegro, responsável, com cuidados especiais pela família e pela sociedade de Francisco Beltrão, onde viveu por cinco anos.
Aprendi muito com ele na redação, no jornalismo e como locutor esportivo. Iniciamos juntos as transmissões de jornadas esportivas em Francisco Beltrão. Ele era um excelente comentarista de esportes e, por sua sugestão e influência, tornei-me narrador de futebol e também comentarista.
Na Rádio Colmeia, firmamos nossos nomes como “experts” no rádio e nas transmissões de jogos de futebol.

Entrevista de Walter Zimermann com Paulo Cézar Lima “Caju”, jogador da Seleção Brasileira.
Mas seus talentos como comunicador não ficaram restritos a Francisco Beltrão. Em meados dos anos 60, ele se tornou proprietário de uma emissora de rádio que instalou em Capanema. Posteriormente, continuou buscando espaços para colocar em prática sua formação de “homem do rádio”, tendo instalado outras emissoras em Realeza e, mais tarde, em Céu Azul.
Com todo o seu trabalho desenvolvido nessas cidades, Walter transferiu-se para a pujante Cascavel, onde seguiu sua trajetória de sucesso. O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná (SindijorPR) lamentou o seu falecimento, ressaltando a importância de sua carreira e o seu legado. Em Cascavel, ele recebeu o título de Cidadão Honorário, um reconhecimento do seu impacto na comunidade. No ano de 2016, tive a alegria de receber a visita de Walter e sua esposa Neide Santinoni Zimermann.
A foto, em nossa companhia Neide, Walter Zimermann, minha sogra Apolônia Pickler Niehues e minha esposa Judite Niehues, quando os hospedamos em nossa casa, registro de forma indelével a nossa amizade e as longas conversas sobre os nossos trabalhos juntos. Essa amizade ficará registrada e perpetuada para sempre.

Por Laurentino Risso.
Meus sinceros abraços e solidariedade a Neide, esposa de Walter, e a todos os seus familiares. O legado que Walter nos deixa, é imenso.
MARRECO COM GRANDE CHANCE DE PASSAR PARA ÀS OITAVAS DA LNF
Na reta final da 1ª. fase da Liga Nacional Futsal, o Marreco terá 3 jogos em casa e apenas um fora, que será contra o Campo Mourão. Portanto, se a equipe do técnico Tchelo vencer os 3 jogos no Arrudão, de 29 pontos passará a 38, garantindo sua classificação para a fase seguinte do certame nacional.
Marreco e Foz Cataratas, sábado, dia 13, às 18h30, em casa
Marreco e Corinthians, 5ª.-feira, dia 18, às 20h00, em casa
Campo Mourão e Marreco, domingo, dia 21, às 14h00, fora
Marreco e Pato Futsal, sábado, dia 27, às 19h00, último jogo da 1a. fase, em casa.
Diferentemente do que acontecia em temporadas passadas, o Marreco pegava o Pato em Pato Branco, mas este ano uma possível vitória da equipe beltronense se torna viável, com o clássico que encerra a 1ª. fase da Liga, que faz parte da 23ª. rodada, será no Ginásio Arrudão.
Com o time motivado face a vitória na Liga sobre o Cruzeiro, pelo placar de 12 a 1, mais o apoio incondicional da torcida, o Marreco está com tudo para seguir nas disputas da LNF, ou seja, nas oitavas, que ainda não têm data definida para iniciar.
OS JÁ CLASSIFICADOS
Oito times já garantiram vagas nas oitavas:
Magnus
Praia Clube
Atlântico
Joinville
Jaraguá
Campo Mourão
Cascavel
Pato Branco
BRASIL E AS COPAS DO MUNDO
O Brasil é a única equipe que nunca ficou de fora de um Mundial. Outras grandes potências do futebol, como a Alemanha, a Itália e a Argentina, já se ausentaram de pelo menos uma edição. A Itália, por exemplo, não se classificou para as Copas de 2018 e 2022.
O Brasil conta com cinco títulos mundiais (1958, 1962, 1970, 1994 e 2002). Esse desempenho o consolida como uma das forças mais dominantes na história do futebol.
A trajetória do Brasil nas Copas inclui momentos icônicos, como a consagração de Pelé em 1958, o lendário time de 1970, e a dupla de ataque Ronaldo e Rivaldo na conquista de 2002.
O primeiro gol na história das Copas do Mundo foi marcado por Lucien Laurent, da França, na partida de abertura contra o México, em 13 de julho de 1930.
João Coelho Netto, conhecido como Prego, marcou o primeiro gol da história da Seleção Brasileira em Copas do Mundo, na derrota por 2 a 1 para a Iugoslávia, também na Copa de 1930.
Jogador mais novo a fazer gol em Copas do Mundo: Esse recorde é do nosso Rei Pelé. Ele marcou seu primeiro gol na Copa de 1958, na Suécia, contra o País de Gales, com 17 anos e 239 dias de idade. Ele é o único jogador com mais gols em Copas do Mundo, marcou 12 gols em 14 jogos.
O principal artilheiro da Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 1962, no Chile, foi de fato Garrincha, que marcou quatro gols. Ele foi um dos quatro artilheiros da competição, ao lado de Vavá (também do Brasil), Leónel Sánchez (Chile) e outros dois jogadores. A performance de Garrincha foi lendária e crucial para a conquista do título.
O jogador que substituiu Pelé após a lesão no segundo jogo da Copa de 1962, contra a Tchecoslováquia, foi Amarildo, conhecido como “O Possesso”. Amarildo teve um papel fundamental, substituindo o Rei Pelé à altura e marcando três gols no torneio, incluindo um na final contra a Tchecoslováquia.
A escalação brasileira, após a lesão de Pelé, ficou com:
Defesa: Djalma Santos, Mauro Ramos, Zózimo e Nilton Santos.
Meio-campo: Zito, Didi.
Ataque: Garrincha, Didi, Vavá, Zagallo e Amarildo.
Goleiro Gilmar dos Santos Neves
Glmar dos Santos Neves, mais conhecido como Gilmar, é considerado um dos maiores goleiros da história do futebol mundial. Além de ser titular no Corinthians e Santos, também foi herói nas Copas do Mundo de1958 e 62.
Gilmar, no Corinthians conquistou três Campeonatos Paulistas e dois Torneios Rio-São Paulo) e o Santos, onde viveu o auge de sua carreira. No Santos, ele fez parte do lendário time de Pelé, conquistando diversos títulos, incluindo cinco Campeonatos Brasileiros, duas Taças Libertadores da América e dois Mundiais de Clubes.
A atuação de Gilmar na Copa do Mundo de 1958, na Suécia, foi essencial. Ele foi um dos pilares defensivos da equipe, sofrendo apenas quatro gols em seis jogos. Em 1962, no Chile, ele repetiu a dose, sendo novamente fundamental para a campanha do Bicampeonato.
Decepções do Brasil – 1x 2 Uruguai – Uruguai campeão do mundo em 1950, no Maracanã.
Outra decepção do Brasil tomou 7 x 1 Alemanha.
Então, o Brasil teve duas grandes decepções em Copas do Mundo, realizadas nos seus domínios – 1950 e 2014.
O MARACANAZO DE 1950
A Copa do Mundo de 1950, realizada no Brasil, foi a primeira grande decepção da Seleção. O Brasil era o favorito absoluto e precisava apenas de um empate contra o Uruguai no jogo final, no Maracanã, para ser campeão. A torcida já celebrava a vitória antecipadamente.
O Brasil abriu o placar no início do segundo tempo, com Friaça. A festa parecia confirmada. No entanto, o Uruguai virou o jogo com gols de Schiaffino e Alcides Ghiggia, o que ficou conhecido como o “gol do Maracanazo”.
A derrota de 2 a 1 foi um choque nacional. O silêncio tomou conta do Maracanã. Foram os momentos mais tristes da história do esporte no país.
O 7 x 1 de 2014
Sessenta e quatro anos depois, o Brasil sediou a Copa novamente, e a esperança de conquistar o título em casa era imensa. A caminhada da Seleção, comandada pelo técnico Luiz Felipe Scolari, o Felipão, teve um fim dramático nas semifinais.
A derrota de 7 a 1 para a Alemanha na semifinal, em 8 de julho de 2014, no Estádio Mineirão, em Belo Horizonte, foi uma das maiores goleadas sofridas pelo Brasil em sua história e um dos resultados mais surpreendentes de todas as Copas
Uma história verdadeira e bem famosa sobre Garrincha. Ele tinha o costume de chamar seus marcadores de João.
Chamar todos de “João” era uma forma de mostrar que a identidade do marcador era irrelevante.
Garrincha, além de outros defeitos físicos, tinha uma diferença de comprimento em uma das pernas, com uma delas sendo alguns centímetros menor que a outra em 6 cm.
Esses problemas físicos foram uma grande preocupação para os médicos no início de sua carreira. Muitos acreditavam que ele não conseguiria se tornar um jogador profissional por causa de suas limitações. No entanto, Garrincha transformou essas imperfeições em sua maior arma, para driblar seus adversários. Os dribles eram desconcertantes.
O Brasil venceu a Tchecoslováquia, na final, por 3 a 1, sagrando-se Bicampeão Mundial, e um dos gols foi de Amarildo.
Garrincha chamava seus marcadores de João. No Chile, Amarildo disse: passa essa bola Garrincha, no que o craque das pernas tortas respondeu: “mas o João não abre as pernas.”

