REAL BELTRONENSE E FRANCISCO BELTRÃO FC, LEMBRANÇAS QUE NÃO PODEM FICAR APAGADAS

Anos de sucesso do Real, hoje Real Beltronense, e Francisco Beltrão FC nos trazem a filho Jeferson, só é válido se os objetivos propostos forem alcançados. Agradeço aos dois – Aelor de Lara e seu filho Jeferson, pelo relato feito, entregando-me um esse momento de relatos de reminiscências do futebol amador e profissional de Francisco Beltrão. Após elogios, críticas e sugestões, resolvi reproduzir a trajetória histórica desses dois times de futebol de nossa cidade. O esporte, especialmente, o futebol, traz cultura, lazer e diversão para o público, sem falar na divulgação de nomes e promoções de cidades, como é o caso do nome Francisco Beltrão FC. Mas acredito que todo o esforço despendido como o que fizeram pelo bem de nossa cidade Aelor de Lara e seu pedacinho do seu lazer e conhecimento sobre duas equipes de futebol que brilharam desde 1962 até os anos 2 mil. O Real tem como data de fundação o ano de 1959, portanto, está completando 63 anos de existência.
Vamos adiante, contar um pouco do assunto enunciado.
Em 1992, o Real disputou o campeonato amador regional (LBF). O time do técnico Aelor ficou campeão invicto ao derrotar no jogo final o Tarumã de Nova Prata do Iguaçu, pelo folgado placar de 5 x 0, no Estádio Anilado, com a presença de um público entre 7 e 8 mil torcedores. No mesmo ano, também sob a liderança de Aelor de Lara, ingressou na segunda divisão do futebol profissional do estado. Fez ótima campanha, contando sempre com o apoio de Aelor, que dirigiu a equipe nas primeiras partidas, mas logo, sem pelo menos ter perdido um jogo sequer foi substituído pelo técnico Paulo Comelli. Os dois técnicos e diretores levaram o time às disputas das finais do campeonato contra o Paranavaí; resultado: Paranavaí campeão, Real vice-campeão da segundona em 1992. Com essa conquista, o Real subiu para a primeira divisão do futebol paranaense.
Surgiu em 93 um grupo de desportistas locais que fundou o Francisco Beltrão FC, que passou a ser o herdeiro da vaga conquistada pelo Real, que, então cedeu o lugar para a nova equipe lançada no cenário esportivo do Paraná com o nome de Francisco Beltrão FC.

Foto: acervo Jeferson de Lara.
Dr. Armando Kreffta, vice-presidente do Real, em 93 assumiu como presidente do Francisco Beltrão FC, diretor de futebol João Lemes, lateral direito Denílson, pós-Real e Francisco Beltrão FC integrou a equipe do Paraná Clube e o Internacional de Porto Alegre, zagueiro central Valdo Foppa, lateral esquerdo China, quarto zagueiro Navilio, zagueiro Tita, lateral esquerdo Heitor, goleiro Jean Aguero, massagista Zezinho, diretor administrativo Dr. Mateus Ferreira Leite, presidente do Real Dalcy Cadore; diretor Claudir Haoach, técnico Aelor de Lara, diretor Jaime Zandonai, goleiro Faust, meia-atacante Bugrão, volante Betão, centro avante Jair Pavelecini, ponta esquerda Galinho Cadore, atacante Marquinhos Palma Sola, volante Joel, meia-atacante Jeferson Lara, e ponta esquerda Ademir Padilha.
Na foto, os mascotes: filho de Ademir Padilha – Ademir jogador campeão mundial de clubes pelo Grêmio em 1983; Marquito, neto de Aelor de Lara, Michele, filha de Aelor, Paulinho, neto do jogador Zibeti, que jogou com Aelor no Palmeiras de Pato Branco.
PARTICIPAÇÕES DO FRANCISCO BELTRÃO FC NA 2ª. E 1ª. DIVISÕES DO PARANÁ
1ª. Divisão – 1993, 2ª. Divisão 1994 – 1995 2ª. Divisão com o técnico Ivair Cenci – 1996 1ª. Divisão com o técnico China, ex-jogador do Grêmio; 1997 – 1ª. Divisão com o técnico Ivair Cenci – 1998 1ª. Divisão com o técnico Joaquim Violin, 1999 – melhor campanha do Francisco Beltrão FC, com o técnico Joaquim Violin; na equipe os destaques Cláudio Freitas e Krugger; no ano de 2000 caiu para a 2ª. divisão e participou do Torneio Extra sob o comando do técnico Jairo Scheid, 2001 voltou à 1ª. Divisão, e 2002 novamente disputou a 2a. Divisão.
Os escritos que anotei têm embasamento nos relatos de Aelor de Lara e seu filho Jeferson. É evidente que, o Real e o Francisco Beltrão FC têm outros feitos e conquistas, se, formos conversar com demais ex-diretores, técnicos e jogadores, cada um tem a sua história que poderia ser contada até de uma forma um pouco diferente. No entanto, através da presente divulgação, acredito que tive a oportunidade de registrar um pouco de bom que já tivemos no futebol de Francisco Beltrão e do Sudoeste do Paraná, em cujos jogos das equipes do Real Beltronense e do Francisco Beltrão FC eram registradas rendas gigantescas se, comparadas com as dos dias atuais. O povo estava muito ligado no futebol de Francisco Beltrão. Com idas e vindas de divisão para divisão, havia sempre a expectativa de dias melhores e, esses dias vieram com o esforço e a dedicação de pessoas que ilustram a foto divulgada, assim como de outros que aparecem em registros diferentes que, obviamente, poderão ser divulgados oportunamente.
Obs. – Coloco-me à disposição de outras pessoas para ouvir relatos sobre o assunto, exatamente neste ano de 2022, quando o tempo assinala 30 anos do Real (foto), seguido a partir de 1993 pelo Francisco Beltrão FC. laurentinorisso@outlook.com
MARRECO E SEUS TRÊS PRIMEIROS JOGOS NA SÉRIE OURO 2022
No primeiro confronto, no Arrudão, quarta-feira (16) o empate em 2 x 2 diante do Chopinzinho, não foi de todo agradável. Isto porque, empatar em casa, fica sempre aquele gostinho de não ter conquistado os três pontos. Contudo, o técnico do Marreco, Fabinho Gomes, se manifestou dizendo que gostou da atuação do seu time. Disse Fabinho: “ Entre a defesa e o ataque, o balanço foi bom. Foi o jogo em que mais construímos e também o que sofremos menos na defesa. Cedemos alguns contra-ataques, coisa que não pode ocorrer – e também tivemos uma falha individual”.
GALO DOIS VIZINHOS 4 X 1 MARRECO
Se no primeiro confronto houve igualdade no resultado, em Dois Vizinhos a situação do Marreco foi bem diferente; acabou derrotado por um placar elástico de 4 x 1. O Galo foi muito superior e, aí ficou evidenciada a necessidade, talvez, até de o Marreco ter que fazer novas contratações, porque terá pela frente jogos ainda mais difíceis, inclusive, os da Liga Nacional Futsal que começam sábado, dia 26.
O Operário de Laranjeiras do Sul veio aí na busca de uma recuperação na 3ª. rodada, pois nas duas primeiras foi derrotado; perdeu para o Marechal Cândido Rondon por 4 x 3, e sofreu mais uma derrota, por 5 x 2 frente ao Ampére. No confronto de 4ª. -feira (23), no Arrudão, em jogo muito disputado, a equipe do técnico Fabinho Gomes ficou no empate em 2 x 2 diante do Operário Laranjeiras. Marcaram para o time beltronense Japa e Cappa, enquanto Rafinha e Kevin assinalaram para o Operário. Conclusão sobre os resultados do Marreco em três rodadas, de 9 pontos disputados, conquistou apenas 2, jogando em casa. O aproveitamento da equipe beltronense é de apenas 22,22%. Há pessoas considerando os resultados do Marreco como normais, porque é apenas o início da Série Ouro e a equipe ainda não se “encaixou”, mas é bom considerar que as demais disputantes também estão se “encaixando”. A preocupação de falta de vitórias está rondando a equipe do Marreco, que na sequência da temporada disputará dois jogos pela Liga Nacional de Futsal: sábado (26) terá duelo difícil em Cascavel e dia 30, no Arrudão, receberá a visita do desconhecido Taubaté-SP, o caçula da Liga Nacional.