Coluna PET

DESINFETANTE: CLORO X QUATERNÁRIO DE AMÔNIO

O Cloro é um elemento químico gasoso e altamente oxidante. Sua primeira detecção se dá por volta de 1630, após ser sintetizado em uma reação química, porém descartada como uma substância importante. Em 1774, o sueco Carl W. Scheel supôs que o cloro era um óxido de um novo elemento. Em 1809, químicos sugeriram que o gás (de coloração verde amarelado) seria um elemento puro, e sua confirmação veio em 1810 pelo químico inglês HumphryDavy, que o nomeou em grego antigo: khlôros, o “verde pálido”.
O cloro possui uma importante propriedade oxidante, sendo usado como alvejante (ação de branqueamento) e desinfetante (capacidade de matar bactérias, fungos, algas e vírus). Em uso nas estações de tratamento, o cloro reage com o hidrogênio presente na água, ocorrendo a liberação de oxigênio, que age eliminando microrganismos, por oxidação. Seu uso se deu início com a aplicação do Hipoclorito de Sódio e era empregado somente em casos de epidemias. A partir de 1902, a cloração foi adotada de maneira contínua, na Bélgica. No Brasil, foi iniciada em 1926 pela antiga Repartição de Águas e Esgotos de São Paulo. O cloro que se compra em mercados – água sanitária – é uma solução de hipoclorito de sódio a – cerca de – 2% de cloro livre.
“Compostos clorados ocorrem naturalmente no organismo. Os glóbulos brancos precisam de cloro para capacitá-los a lutar contra infecções. Por ser altamente reativo, todo o cloro encontrado no planeta está ligado em compostos e sais. O sal de cozinha – cloreto de sódio – é o melhor exemplo. Anualmente, são produzidos cerca de 36 milhões de toneladas, que são utilizados e transformados em produtos essenciais para nossa vida cotidiana”, relata em sua defesa, a Abiclor – Associação Brasileira da Indústria de Álcalis, Cloro e Derivados.
Indiscutivelmente, o uso de Cloro como desinfetante desempenha um importante papel sanitário; no entanto, seu uso indiscriminado trás sérios riscos à saúde. Infelizmente, o cloro é um gás extremamente tóxico, perigoso para todos os organismos vivos. A Organização Mundial de Saúde – OMS – reconhece estes riscos. Sendo um gás mais pesado que o ar, permanece acumulado próximo ao nível do solo, o que o levou a ser usado na Primeira Guerra Mundial, pela Alemanha, em 22 de abril de 1915, como o primeiro agente de guerra química.
O cloro reage com substâncias naturais e matérias orgânicas em decomposição, normalmente presentes na água, gerando Trihalometanos (THM) e Dioxinas. Estes desencadeiam a produção de radicais livres , são altamente cancerígenos, e causam danos celulares, aterosclerose e doenças cardíacas. É comprovado que os índices de câncer do rim, bexiga e vias urinárias são mais comuns em determinadas cidades, onde, devido a alta poluição dos mananciais, o cloro é adicionado em excesso. Pesquisas comprovam que o cloro contribui para o aumento do índice de câncer, irritações de pele e asma e alertam para o aumento da absorção pela pele e inalação, causados pela água quente do chuveiro. O cloro tira a oleosidade natural de proteção da pele, tornando-a áspera e causando coceira, podendo levar a casos graves de eczema – inflamação cutânea – com resecamento grave, rachaduras e sangramentos. O cloro também interfere na produção de hormônios tireoidianos. Pode causar conjuntivites e danos permanentes nos olhos, podendo levar a cegueira.
O risco do uso doméstico do cloro (água sanitária) é muito grande, podendo causar reações agudas irreversíveis ou intoxicações, muitas vezes imperceptíveis, que levam a quadros severos. O maior problema é o uso em locais fechados e quando misturado a outros agentes de limpeza que podem provocar a liberação do gás cloro, podendo levar a casos de asfixia e morte. O uso sobre matéria orgânica, em limpeza de canil, gaiola ou outros recintos de animais, também gera a liberação deste gás, colocando em risco a saúde destes animais, reduzindo a resposta imune e podendo causar várias alterações orgânicas, levando a quadros diversos, desde lesões de pele a casos mais graves de doenças neurológicas, cardíacas, renais, hepáticas e oncológicas. O cloro também é muito corrosivo aos metais, reduzindo a durabilidade de grades, portões e outras estruturas e objetos.
Em contrapartida, uma excelente opção como desinfetante, com muitas vantagens sobre o Cloro, é o Quaternário de Amônio, que não mancha, não é corrosivo e – relativamente – não é tóxico. Não reage com matéria orgânica gerando gases e não representa riscos à saúde, quando usado de acordo às recomendações. O melhor produto da linha pet, à base de Quaternário de Amônio, é o “Vet+ 20”, que apresenta uma concentração de 25,7%, com ótimo rendimento e excelente atividade antimicrobiana. Pode ser usado com segurança, mesmo quando na presença de animais (com exceção de aquários – peixes, crustáceos, moluscos, corais e outros cnidários). O Vet+ 20 apresenta-se nos aromas Herbal e Lavanda que, além de desinfetar e neutralizar mau odor, confere um agradável aroma ao ambiente.