O tempo não perdoa
(Por Claudemir M Moreira)
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A rosa, cobiçada quando ainda botão,
Desabrocha e enaltece,
Encanta…
Quase hipnotiza!
Envaidece.
A rosa, símbolo de tanta virtude,
Sua essência prevalece,
Perfuma…
Quase inebria!
Ensandece.
Rosa…
Ah, rosa…
Ah, rosa…
Há quanto tempo,
Tão rápido,
Passou o tempo?
Ah, rosa…
És um coração espúrio!
Juventude perdida,
Incauta, ingênua…
Ah, rosa…
És como um piscar de olhos!
Energia que se apaga,
Utopia, devaneio…
Ah, rosa…
És um sussurro que ensurdece!
Ah, rosa…
O futuro sempre condena.
Ah, rosa…
E mesmo que tanto amada,
E mesmo que tão desejada,
Passa-se o tempo…
Perece…
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