Tik Tok no plim plim
E mais uma vez os planetas da comunicação de alinharam de uma forma que nunca imaginaríamos que iria acontecer. Pelo menos não até pouco tempo atrás. Aqueles que víamos como concorrentes mortais agora estão se integrando e demonstrando que podem, sim, fazer do on e do off espaços que se complementam perfeitamente.
Desde a última quarta-feira, dia 9, o Tik Tok, um dos aplicativos mais bombados do momento, se tornou um oferecimento publicitário de nada mais, nada menos que o produto mais tradicional da história da TV brasileira: o Jornal Nacional, da Rede Globo.
Pois é… uma plataforma de entretenimento, uma rede social que muitos viam como “aquele aplicativozinho”, realizou um investimento de aproximadamente R$ 1,7 milhão para veicular sua mensagem no mercado nacional em um filme de 1 minuto com a atriz Carolina Ferraz, a influenciadora Camilla de Lucas e o cantor Léo Santana, exatamente no horário mais nobre que se pode conseguir.
A ação tem previsão de duração de um mês e, com certeza, já está atingindo seu objetivo principal de gerar engajamento, conversas, trocas entre esses dois mundos que pareciam não se falar. Prova disso foi que, logo na noite de estreia, o assunto foi um dos mais comentados no Twitter, demonstrando que a parceria entre Tik Tok e o Grupo Globo vem com tudo para romper de uma vez por todas estas barreiras ultrapassadas da comunicação.
E, segundo algumas manifestações de ambas as partes envolvidas, essa união trará muito mais pela frente, como a exibição da marca Tik Tok também no top de 5 segundos do futebol da Globo e nas Eliminatórias da Copa do Mundo.
Tudo começou com a migração de veículos tradicionais para o meio digital, algo que foi necessário para a sobrevivência e já vem acontecendo há um bom tempo, de forma permanente e definitiva. Depois, com a chegada das plataformas puramente digitais, começou o que parecia ser uma briga por audiência e investimentos financeiros. Mas, como o mundo é dos espertos, muitos dos grandes grupos de comunicação mostraram que, ao invés da batalha, o melhor é se apoiar naquele velho ditado de “se fazer dos limões uma limonada”, utilizando os espaços e a potência dos “concorrentes” para mostrar o que se pode oferecer.
