Teorias & Fatos Históricos

ALGUMAS BIBLIOTECAS PELA HISTÓRIA

Armazenar livros é uma tradição muito antiga. Na antiguidade oriental, por exemplo, era comum que incontáveis obras escritas ficassem guardadas em “arquivos oficiais fechados ao povo.” Tais “livros” podiam ser desde plaquinhas de cerâmica ou mesmo de metal – e claro, ainda tinham os famosos “rolos de papiro” (que podem ser considerados os precursores do papel) e os pergaminhos feitos com a “pele de carneiro esticada.” Tanto na Grécia quanto na Roma antiga surgiram às coleções pioneiras de livros disponíveis para o público.

No entanto, outras “bibliotecas da Antiguidade destacaram-se [como] a de Nínive (Mesopotâmia), a de Pérgamo (na atual Turquia, com 200.000 volumes) e, sobretudo, a de Alexandria (no Egito, com 70.000 volumes). Na Idade Média, a maior biblioteca encontrava-se no mundo árabe: o califa Harun aL-Rachid, que reinou em Bagdá de 786 a 809, reuniu nela 500.000 livros.”

Ao que tudo indica essa forma dos livros que vemos hoje, foi inventada por monges da Europa medieval – assim, os rolos de pergaminhos foram sendo deixados de lado. No século XV, por meio da invenção da imprensa, a produção de livros passou a ser feita com um custo muito baixo, além de claro, “em maior número.” O hábito de ler foi aos poucos “foi deixando de ser privilégio de nobres, ricos e sacerdotes.”

As bibliotecas europeias são as mais antigas do mundo, sendo que “algumas delas [foram] fundadas na Idade Média.” Hoje temos imensas bibliotecas em atividade, como a do Congresso dos Estados unidos (Washington), e claro, a Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, esta que foi fundada em 1810 – “no início da década de 70, tinha 3.500.000 livros, além de manuscritos, mapas, periódicos, etc.”

Esse mundo de cultura que encontramos nas bibliotecas é essencial para que os saberes não se percam. São casas de histórias humanas. Não devemos deixar esse conhecimento gigantesco morrer. Devemos preservá-los e estudá-los. As futuras gerações agradecem!