Teorias & Fatos Históricos

O CONCEITO DE IMPERIALISMO

Ao longo do século XIX, com o desenvolvimento fabril, a industrialização alavancou gradualmente. Isso passou a gerar uma demanda cada vez maior de produtos, afinal, produção aumentando e novos consumidores seriam bem-vindos. Era a lógica de um capitalismo em expansão frenética. Exportar e importar de um país para outro era um mecanismo essencial para uma economia cada vez mais dinâmica. E nisso tudo, o imperialismo entrou como uma luva para os países mais poderosos do Ocidente naquele contexto histórico.

Em poucas palavras, o imperialismo nada mais é do que uma potência dominar outra nação/país, por meio de uma expansão, que pode ser territorial, econômica e cultural. O século XIX foi marcado por esse fenômeno, e também podemos falar em um “neocolonialismo”. Edward Nall Burns explica, que “o imperialismo existira durante todo o século XIX. Os franceses haviam dominado a Argélia; os britânicos, a Índia. Em outras partes do mundo, não governadas diretamente por potências européias [sic], elas muitas vezes exerciam uma influência indireta, tão poderosa que impedia a resistência pelos ‘nativos’.” O interesse econômico era óbvio nessa relação de intensa dominação. O fato de na primeira metade do século retrasado o Ocidente chegou com tudo na China, conduzindo os negócios por lá, já indicava o sistema imperialista em ação. Burns acrescenta: “Da mesma forma, a Grã-Bretanha acrescentou a seu império ‘informal’ países da América do Sul, da África do Sul e do sul e leste da Ásia.”

Referência bibliográfica:

 

BURNS, Edward, Nall; LERNER, Robert E.; MEACHAM, Standish. O progresso da industrialização (1870-1914). In: ______.; ______.; ______. História da civilização Ocidental: do homem das cavernas às naves espaciais (v. 2). Trad. Donaldson M. 40 ed. Garschagen. São Paulo: Globo, 2001. p.  603-622.